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Daniel Marques, Samuel, Glaydson e Dudu (três vezes). Esta é a lista de jogadores que levaram cartão, neste sábado, por cometerem falta em Neymar em partida válida pela abertura do Campeonato Paulista. Causador de cinco cartões amarelos para o time do São Bernardo, sendo dois recebidos pelo volante Dudu, que foi expulso de campo logo aos 32 minutos do primeiro tempo, o atacante Neymar começou a temporada de 2013 do mesmo jeito que encerrou 2012: como principal jogador do Santos.
Além de sofrer sete faltas, causar os seis cartões e até mesmo receber um deles por conta de desentendimento com Glaydson, Neymar marcou duas vezes a favor do Peixe. Aos 20 minutos do primeiro tempo, o capitão santista utilizou sua técnica apurada para atirar no canto esquerdo de Wilson Júnior e abrir o placar. Ainda houve tempo, aos 46 da etapa complementar, para o camisa 11 sofrer pênalti de Daniel Marques – desta vez sem cartão – concluir de pênalti, fechando a vitória por 3 a 1.
“Estou feliz pela vitória, pelos três pontos conquistados. No começo os outros times têm mais ritmo, mas vamos melhorando. Esse ano de 2013 promete ser um grande ano, e estou feliz por ter feito dois gols, começado o ano bem”, avaliou Neymar, antes de falar sobre a série de faltas sofridas: “Eu não cavo expulsão de ninguém, é a única forma de eles me marcarem. Acontece, é normal. Eu só jogo meu futebol. Bateu, tem que tomar cartão mesmo”.
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O jogador garante estar acostumado a ser alvo de faltas, mas desta vez reclamou do “falatório” dos jogadores do São Bernardo. De olho em melhorar a condição física para voar, o capitão do Santos não deixou barato para os jogadores do time do ex-presidente Lula: “Estão falando demais no meu ouvido, e isso incomoda muito. Mas tem que lidar bem, né? Contra o Barueri já foi assim, agora de novo. Mas tem que pensar no meu futebol, porque começo de temporada é difícil mesmo”.
Muricy Ramalho, treinador do Santos, também avaliou a grande quantidade de faltas sofrida por Neymar e principalmente o comportamento dos jogadores adversários: “Antigamente batiam, agora falam, e isso é o que mais irrita ele, porque tomar porrada ele está acostumado e não foge, é até melhor. O tipo de jogo dele é ir para cima, mas o que chateia é falarem palavrão, falarem de alguém da família. Isso é pior que dar pontapé”.
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