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Lionel Messi atendeu aos jornalistas quase duas horas após o fim do jogo contra a Suíça e ainda não conseguia entender de onde Di María tirou fôlego para garantir a classificação argentina para as quartas de final da Copa do Mundo. O atacante do Real Madrid saiu de trás, aos 12 minutos do segundo tempo, para aproveitar a assistência do craque do Barcelona.
“Estávamos todos mortos. Na verdade, não sei como ele fez para dar aquela arrancada depois de tudo que tinha corrido, do cansaço que tínhamos todos. Por sorte, ele marcou e nos deu a vitória”, sorriu o camisa 10, eleito o melhor em campo pela Fifa nesta tarde, em Itaquera.
Como tem feito durante toda a Copa do Mundo, Messi buscou o jogo e comandou as ações mais perigosas de sua seleção nesta terça-feira. Teve participação direta no gol da vitória por 1 a 0, já que prendeu a bola e seus marcadores até abrir espaço para dar a assistência a Di María.
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Foi um raro momento no qual a Suíça permitiu que o adversário se aproximasse da meta do goleiro Benaglio. “Estava difícil de encontrar os espaços, eles se fechavam bem. Não é desculpa, é uma verdade”, explicou Messi, relatando sofrimento por não ter conseguido balançar as redes antes.
“Jogamos bem no segundo tempo, criamos muitas chances. Mas não tivemos a sorte de marcar, e fazer um gol mudaria tudo. Não havia espaços e isso sempre favorece a quem se defende. Tudo isso fez com que o jogo chegasse à prorrogação”, analisou o jogador considerado em eleição da Fifa o melhor do mundo entre 2009 e 2012.
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