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A partida desta quinta-feira é a última do Santos em seu estádio antes da Copa do Mundo. Como a Vila Belmiro ficará à disposição da seleção da Costa Rica no período do Mundial, o clube precisa entregar o alçapão para a Fifa já nesta sexta-feira.
Oswaldo de Oliveira não gostou nenhum um pouco da situação, mas evita encarar a partida contra o Princesa do Solimões, às 21h50 (de Brasília), pela Copa do Brasil, como despedida.
“Não vejo como despedida, lamento que tenhamos que jogar em Cuiabá e outras praças, isso tira a fidedignidade do campeonato, nós vamos jogar com o Bahia em Feira de Santana e outros times jogaram na Arena Fonte Nova, um estádio lindo. Ano passado jogamos com o Botafogo em Sergipe, em um campo horrível e dão uma dimensão equivocada no campeonato”, reclamou o técnico.
Oswaldo espera que essa fase acabe logo. “Esse fator, além das viagens, dificulta muito, vou torcer para isso passar rápido”, disse o técnico santista, lembrando que em função do aluguel da Vila, o Santos enfrentará o Atlético-MG em Cuiabá, neste domingo, o Flamengo no Morumbi, dia 25, e o Criciúma, em São Bernardo do Campo, dia 1º de junho.
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“As mudanças vêm muito do calendário, das contusões. O Emerson é um menino, jogou em Manaus, chegamos para jogar no domingo, mesmo um menino, teve uma contusão muscular que o afasta, é o grande prejuízo. Isso tem uma interferência grande, e cada vez mostra mais que temos que mudar a forma de se jogar e planejar”, exemplificou Oswaldo de Oliveira ao comentar a contusão de seu lateral esquerdo.
Para o treinador do Peixe, a principal preocupação é em relação ao alto número de viagens. “Vou te dar um certificado de guia turístico”, ironizou. “Jogando seguidamente, com tantas viagens, se fosse algo mais equilibrado, não seria tão danoso, não. O problema é mais a viagem do que o jogo em si”, concluiu.
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