23 de Abril de 2024 • 20:18
Sem o impacto das receitas extraordinárias ao longo do ano e também das desonerações tributárias, a arrecadação da Receita Federal teria registrado um crescimento real (acima da inflação) de 4,85% até novembro. O cálculo foi feito pela área de previsão e análise da Receita Federal e leva em conta os fatores extraordinários que influenciaram positivamente a arrecadação e o conjunto de desonerações tributárias que impactaram negativamente as receitas.
Pelos cálculos da Receita, com as desonerações o governo deixou de arrecadar R$ 70,385 bilhões. Por outro lado, os parcelamento de débitos tributários garantiram R$ 20,3 bilhões de receitas extraordinárias. Em maio, o governo também obteve R$ 4 bilhões de receitas extraordinárias com a tributação sobre a venda de participação societária, entre elas o maior IPO da BB seguridade.
Segundo o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o efeito positivo das desonerações não está mensurado nessa conta. Barreto destacou, no entanto, que o impacto positivo ocorre com o aumento da massa salarial e do consumo decorrente das desonerações. "Significa que houve um incentivo à atividade industrial que promove a arrecadação. Se tem emprego tem mais emprego, tem mais crescimento", ressaltou Barreto.
O coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Elói de Carvalho, avaliou que as previsões de desonerações têm se confirmado.
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