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Economia

HSBC Brasil anuncia fechamento de 21 agências em áreas com menor crescimento

Um balanço divulgado, cita que o HSBC Brasil fechou agências "em áreas com menor potencial de crescimento". O documento não cita quais unidades foram ou serão fechadas

Publicado em 23/02/2015 às 13:03

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Em meio ao prejuízo de mais de meio bilhão de reais no ano passado, o HSBC Brasil continua com o esforço para reposicionar as atividades do banco no País. Em um trabalho que já leva vários trimestres, a filial tenta migrar negócios para segmentos com maior potencial de crescimento. Nesse esforço, o banco com sede em Curitiba anuncia o fechamento de 21 agências.

Balanço divulgado na manhã desta segunda-feira, 23, em Londres cita que o HSBC Brasil fechou agências "em áreas com menor potencial de crescimento". O documento não cita quais unidades foram ou serão fechadas. O documento explica apenas que o objetivo do banco é concentrar esforços em áreas urbanas que ofereçam melhores perspectivas e cita "esforço nos centros urbanos com potencial de rápido crescimento das receitas".

Ao mesmo tempo em que fecha 21 agências tradicionais, o HSBC Brasil anuncia o lançamento de 60 pontos para vendas e atendimento automático dos clientes. Também não há detalhes sobre essa iniciativa no balanço.

Entre outras ações para o reposicionamento do banco, o HSBC cita que "no banco de varejo e gestão de ativos, estamos atualizando nosso modelo de negócios nos concentrando em segmentos específicos de clientes". Na pessoa física, o banco tem adotado mudanças nas linhas de crédito, como a ampliação dos prazos de empréstimos pessoais. Na pessoa jurídica, houve avanço entre as empresas de médio porte. "No Brasil, fizemos progressos para transformar nosso negócio a fim de garantir a sustentabilidade de longo prazo", diz o balanço.

Despesas

Além de estar em um ambiente econômico menos favorável e com o reposicionamento das atividades, o HSBC registrou aumento das despesas operacionais no Brasil. O balanço cita que esses gastos cresceram US$ 796 milhões na América Latina, especialmente "no Brasil e Argentina em grande parte pelas renegociações salariais e pressões inflacionárias".

Além dos salários, o HSBC registrou custos extraordinários no Brasil no ano passado, com a aceleração de depreciação e a baixa em ativos intangíveis no segmento de varejo e gestão de ativos. "Apesar desses fatos, nossa política de controle de gastos continua e nós avançamos com nosso foco e tivemos economia com custos acima de US$ 155 milhões", diz o documento.

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