Economia

Besi e Votorantim divergem quanto a IBC-Br de novembro

De acordo com Serrano, alguns indicadores coincidentes e antecedentes já divulgados apontam para uma forte desaceleração do IBC-Br em novembro

Publicado em 13/12/2013 às 13:50

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O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, disse que a alta de 0,77% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, divulgado nesta sexta-feira, 13, deveria sugerir um bom desempenho da economia brasileira para o quarto trimestre, mas ele não acredita na sustentabilidade do indicador. O Besi Brasil projetava avanço de 0,6%.

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De acordo com Serrano, alguns indicadores coincidentes e antecedentes já divulgados apontam para uma forte desaceleração do IBC-Br em novembro. Se de fato ocorrer, afirmou ele, isso voltaria a configurar o padrão que se tem observado: a economia brasileira tem apresentado forte volatilidade em torno de uma trajetória de crescimento de médio prazo muito modesta.

"O número veio forte em outubro, devolve boa parte em novembro e, na média, a gente vai observar um crescimento modesto", disse Serrano. Para ele, como há muita volatilidade na economia, quando os resultados são positivos, acabam tendo base de curtíssimo prazo. "Não são movimentos sustentáveis, consistentes."

O Besi Brasil estima que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer abaixo de 0,5% no quarto trimestre em relação ao terceiro. "No encerramento do ano, o PIB deve avançar 2,2%, 2,3%", afirmou Serrano.

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O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, disse que a alta de 0,77% do IBC-Br deveria sugerir um bom desempenho da economia brasileira (Foto: Divulgação)

Na avaliação do economista Carlos Lopes, da Votorantim Corretora, a alta de 0,77% do IBC-Br em outubro confirma que o quarto trimestre deve ter uma recuperação moderada, após a queda de 0,5% do PIB entre julho e setembro. "Com base nos indicadores que tínhamos, tanto para a indústria quato para o varejo, esperávamos um crescimento do PIB na casa de 0,5% no quarto trimestre, e o dado de hoje do IBC-Br confirma essa perspectiva", afirmou.

Segundo ele, a retomada da atividade no quarto trimestre será puxada essencialmente pelo varejo. "A indústria continua fraca e o varejo segue crescendo bem, então é essa a composição que permitirá uma recuperação no fim de ano", explicou. A Votorantim Corretora estima um avanço de 2,3% do PIB em 2013.

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