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Economia

Abras eleva para 5% previsão de crescimento de vendas

Esta é a segunda vez que a entidade revisa para cima as estimativas para o setor. A projeção no início do ano era de crescimento de 3,5%, que foi elevada para uma faixa de 4% a 4,5% em agosto

Publicado em 27/11/2013 às 15:53

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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) elevou sua previsão de crescimento das vendas em 2013 de 4,5% para 5%, depois da expansão acumulada no ano até outubro de 5,23%. De acordo com o vice-presidente da entidade, Marcio Milan, as projeções indicam que as vendas poderiam crescer até 5,2% no ano, mas que a entidade mantém a meta em 5%.

Esta é a segunda vez que a entidade revisa para cima as estimativas para o setor. A projeção no início do ano era de crescimento de 3,5%, que foi elevada para uma faixa de 4% a 4,5% em agosto.

Entre os fatores que Milan destaca como positivos está a queda da taxa de desemprego medida pelo IBGE, que ficou em 5,2%, a mais baixa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, e a mais baixa do ano.

"Diminuiu o desemprego e aumentou a massa salarial disponível, duas coisas muito relevantes para o setor", destacou. Ele lembrou que a inflação de alimentos veio desacelerando desde a alta do primeiro semestre, o que permitiu a melhoria na renda disponível.

De acordo com o vice-presidente da entidade, Marcio Milan, as projeções indicam que as vendas poderiam crescer até 5,2% no ano, mas que a entidade mantém a meta em 5% (Foto: Luiz Torres/DL)

Preços

Apesar do otimismo do setor quanto à renda disponível, outubro foi um mês de alta nos preços da cesta básica da Abrasmercado, que inclui 35 produtos de largo consumo e é analisada pela GfK. A cesta registrou alta de 1,71% ante setembro, quebrando uma sequência de quatro meses de redução nos preços. Na comparação com outubro de 2012, houve alta de 7,16%.

Segundo o diretor de relacionamento da GfK, Marco Aurélio, a cesta sentiu o impacto do aumento dos preços da carne. "Houve um reflexo do fato de que alguns países reabriram o mercado para a carne brasileira e isso faz com que a oferta para consumo interno diminua", disse.

A GfK espera continuidade do aumento de preços da cesta básica em novembro e dezembro. Marco Aurélio destaca que o aquecimento das vendas no final de ano tende a gerar altas, mas espera redução a partir de janeiro de 2014.

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