Do crescimento à defesa contra parasitas, o fenômeno da ecdise revela detalhes impressionantes sobre a vida das cobras / Freepik
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A troca de pele das cobras é um espetáculo natural cheio de mistérios. Conhecida como ecdise, ela garante que esses animais cresçam, se renovem e sigam protegidos.
Mas nem tudo é simples: nesse período, as serpentes ficam vulneráveis e passam por mudanças que afetam até mesmo seus olhos.
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Quer saber como funciona essa transformação e por que ela é tão importante? Veja três curiosidades que mostram os bastidores da ecdise, processo feito pelas pequenas e pelas maiores cobras do planeta.
Quando a pele nova se forma, ela começa a separar a antiga, que se solta pouco a pouco. A Encyclopedia Britannica descreve o processo como “uma troca de roupa gradual”.
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As escamas rígidas feitas de queratina não se expandem junto com o corpo. Apesar disso, elas são essenciais para proteger a cobra de ferimentos e evitar a desidratação.
“Esse processo de troca é crucial para o crescimento e a saúde geral da serpente”, explica a Britannica, reforçando a importância da renovação constante.
Ao se livrar da pele antiga, a cobra também elimina parasitas. Isso torna a ecdise não só um passo para crescer, mas também uma forma natural de defesa.
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Segundo a Britannica, “ao trocar de pele, as serpentes se livram desses ‘caroneiros’ indesejados”, o que garante uma camada nova livre de ameaças externas.
Cada troca é, portanto, uma oportunidade para a serpente recomeçar com mais proteção, força e resistência diante dos desafios do ambiente.
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Durante a troca, os olhos da cobra mudam de cor. O Museu da Amazônia explica que o acúmulo de fluidos os deixa opacos, dificultando a visão do animal.
Com a vista turva, a cobra fica mais exposta aos predadores. A Britannica observa que os olhos podem “apresentar uma cor azul leitosa ou turva” antes da troca.
Quando a visão clareia, a cobra esfrega a cabeça em pedras ou galhos até iniciar a descamação. Depois, surge a nova pele, com cores intensas e brilhantes.
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