13 de Setembro de 2024 • 12:38
ONU pede que comunidade internacional adote medidas para reduzir os danos causados pelas ondas de calor / Pexels
A ONU está preocupada com o número de mortes causadas pelas ondas de calor que assolam o mundo. Na última quinta-feira (26), o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, alertou que a humanidade enfrenta uma “epidemia de calor extremo”. Mas, também indicou medidas que os países podem tomar para reduzir os danos.
A organização pediu que a comunidade internacional melhore os avisos de ondas de calor. Além disso, pede por mais "resfriamento passivo", melhor design urbano, mais proteção para trabalhadores ao ar livre e maiores esforços para combater as mudanças climáticas causadas pelo homem, que exacerba os extremos climáticos.
E o mais importante: segundo a ONU, é necessário limitar o aquecimento global a 1,5ºC - algo que cientistas alertam que não ocorrerá se a humanidade não reduzir a queima de combustíveis fósseis e não detiver o desmatamento.
Segundo Guterres, cálculos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente mostram que a adoção de medidas de mitigação do calor podem "proteger 3,5 bilhões de pessoas até 2050", reduzir as emissões e economizar "1 trilhão de dólares (R$ 5,64 trilhões) por ano aos consumidores", disse Guterres, citando uma estimativa.
O documento lançado pela ONU nesta quinta afirma, com base em estimativas da Organização Mundial da Saúde e da Organização Meteorológica Mundial, que sistemas melhores de alerta de calor em 57 países poderiam salvar 98.314 vidas por ano.
De acordo com o Copernicus, o serviço climático da União Europeia, os dias 21, 22 e 23 de julho deste ano foram os três mais quentes já registrados pelo órgão, superando a marca anterior, de 2023. O dia 22 foi o recordista absoluto, com uma temperatura média mundial de 17,16ºC.
Temperaturas muito acima de 40ºC estão se tornando mais comuns. E 2023, ano mais quente já registrado, caminha para ser ultrapassado por 2024.
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