04 de Outubro de 2024 • 15:27
Início da semana teve recorde de dias quentes na Europa / Lea Renner/Pexels
A mudança climática tem gerado altas temperaturas e, consequentemente, mortes pelo mundo. Por isso, as Nações Unidas pedem uma ação global para resolver o problema, que já faz mais vítimas do que tempestades e inundações.
Nesta quinta-feira (25), o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que a humanidade está sofrendo com uma “epidemia de calor extremo”. Ele ainda afirma que bilhões de pessoas no mundo estão enfrentando temperaturas que ultrapassam 50ºC. “Isso é meio caminho da fervura”, acrescentou.
Segundo Guterres, a última segunda-feira (22 de julho) foi o dia mais quente já registrado, superando o recorde estabelecido apenas um dia antes, e pediu ações para limitar o impacto das ondas de calor, que estão sendo exacerbadas pela mudança climática, e conter o aquecimento global.
Geralmente, os efeitos devastadores da mudança climática ficam mais visíveis diantes de tempestades e inundações. Mas o calor intenso também provoca uma catástrofe. Segundo especialistas, as ondas de calor podem ser ainda mais mortais. Entre 2000 e 2019, 489 mil pessoas morreram por conta das altas temperaturas. Bem menos que as 16 mil vítimas de ciclones, segundo o relatório "Chamado à Ação contra o calor extremo", lançado pela ONU nesta quinta-feira.
O secretário-geral da ONU ainda pediu a comunidade internacional que medidas sejam tomadas para reduzir as mortes relacionadas ao calor, sobretudo pelos cuidados dos mais vulneráveis: pobres, idosos, jovens e doentes. "O calor paralisante está em toda a parte, mas não afeta todos igualmente", explicou Guterres. "O calor extremo amplifica a desigualdade, inflama a insegurança alimentar e empurra as pessoas ainda mais para a pobreza."
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