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Qual bebida alcoólica faz menos mal? Saiba como reduzir os riscos

Entenda os riscos do álcool e saiba como fazer escolhas mais seguras ao beber

Luna Almeida

Publicado em 03/06/2025 às 09:01

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Todas carregam riscos à saúde, independentemente do tipo ou da quantidade ingerida / Freepik

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Cerveja, vinho ou destilados: qual dessas opções é menos prejudicial à saúde? Essa dúvida é comum entre quem consome bebidas alcoólicas com frequência ou apenas em ocasiões especiais. A ciência, no entanto, é direta ao afirmar que nenhuma bebida alcoólica é considerada segura para o corpo humano. 

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Todas carregam riscos à saúde, independentemente do tipo ou da quantidade ingerida.

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Apesar dos mitos populares, como o de que a cerveja não causa ressaca ou de que o vinho seria benéfico para o coração, o álcool em si é o principal problema. 

Independentemente da bebida escolhida, o organismo sempre irá metabolizar o etanol, substância que, ao ser processada pelo corpo, se transforma em acetaldeído. Essa substância é tóxica e pode provocar danos celulares, incluindo alterações no DNA e aumento do risco de diversos tipos de câncer.

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Todo álcool é prejudicial, mas o teor faz diferença

Mesmo que as bebidas tenham sabores, aromas e composições distintas, o fator que mais influencia os efeitos no organismo é o teor alcoólico. 

Uma lata de cerveja leve, com cerca de 4% de álcool, tem o mesmo teor de etanol de uma taça de vinho (12%) ou de uma dose de destilado (40%). Por isso, quanto maior o álcool por volume (ABV) da bebida, mais etanol será ingerido em menor quantidade de líquido.

Optar por bebidas com menor ABV pode ajudar a reduzir os danos, permitindo um controle mais fácil do consumo. 

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Cervejas com baixo teor alcoólico ou vinhos suaves oferecem menos risco do que drinques à base de destilados fortes. 

Ainda assim, o consumo frequente, mesmo que em pequenas quantidades, pode levar a problemas sérios como doenças hepáticas, cardiovasculares e transtornos mentais.

Misturar álcool com estimulantes é perigoso

Combinar bebidas alcoólicas com substâncias estimulantes, como cafeína ou energéticos, pode ser ainda mais prejudicial. 

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Esse tipo de mistura mascara os efeitos do álcool, fazendo com que a pessoa subestime o nível de embriaguez. O resultado pode ser o aumento do consumo sem perceber os sinais de intoxicação.

A combinação de destilados com energéticos é especialmente perigosa, pois acelera o ritmo cardíaco e sobrecarrega o fígado. O risco de arritmias e até mesmo de infartos aumenta, principalmente quando o consumo é feito em excesso e em pouco tempo.

Dicas para reduzir os danos do consumo

Mesmo sabendo dos riscos, muitas pessoas optam por consumir álcool. Nesse caso, algumas práticas ajudam a minimizar os danos à saúde:

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1. Escolher bebidas com menor teor alcoólico, como cervejas leves.

2. Evitar misturar álcool com substâncias estimulantes, como café e energéticos.

3. Beber devagar, com pausas, e sempre intercalar com água.

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4. Nunca dirigir após consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde é clara: não há consumo totalmente seguro. A única maneira de eliminar os riscos associados ao álcool é não consumi-lo. No entanto, se a decisão for beber, que seja com consciência, moderação e informação.

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