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Pressão alta ou baixa: veja qual a mais importante e a mais perigosa

Casa medida de pressão tem sua importância e podem alertar para condições diferentes, além de serem sintomas importantes

Bruna Lima

Publicado em 11/06/2025 às 10:15

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Quais os efeitos da pressão alta e pressão baixa / Reprodução/Pexels

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A pressão alta é uma condição muito comum e perigosa, podendo desencadear outros problemas de saúde. Por outro lado, a pressão baixa também tem diversas consequências. 

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Não tem uma resposta simples e única, pois ambas as medidas significam informações diferentes e complementares sobre a saúde cardiovascular. 

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Pressão Máxima (sistólica)

  • É a pressão nas artérias quando o coração se contrai e bombeia o sangue.
  • Exemplo: em uma medição de 130/80, o 130 é a pressão máxima.
  • Após os 50 anos: com o avanço da idade, a rigidez das artérias tende a aumentar especialmente a pressão sistólica.
  • Valores elevados estão fortemente associados ao risco de infarto, AVC e insuficiência cardíaca.
  • Em pessoas idosas, é geralmente o parâmetro mais indicativo de eventos cardiovasculares.

Pressão Mínima (diastólica)

  • É a pressão nas artérias entre um batimento cardíaco e outro, quando o coração relaxa. Exemplo: em uma medição de 130/80, o 80 é a pressão mínima.
  • Mais importante em jovens e adultos com menos de 50 anos.
  • Se for muito baixa, por exemplo, abaixo de 60 mmHg, pode indicar que o coração e o cérebro estão recebendo menos sangue durante o intervalo entre os batimentos.

Valores muito altos ou muito baixos da pressão mínima podem ser problemáticos, especialmente em pessoas mais jovens.

Tanto a pressão arterial máxima quanto a mínima são importantes para a saúde cardiovascular, mas estudos mostram que a pressão sistólica (máxima) é um indicador mais preciso de doenças cardíacas e AVC, especialmente em pessoas com mais de 50 anos.

  • A pressão máxima elevada é mais comum com o envelhecimento e está mais diretamente associada a problemas graves como infarto e AVC.
  • Já a pressão diastólica (a mínima) é mais relevante em jovens.

Pesquisas amplas indicam que uma pressão sistólica muito elevada tem maior impacto no risco cardiovascular do que a pressão mínima, embora ambas contribuam de forma independente para esse risco.

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Nos idosos, a pressão alta isolada (sistólica alta com diastólica normal) é particularmente perigosa, e reduzir a pressão máxima comprovadamente diminui os eventos cardiovasculares.

  • A pressão máxima geralmente é mais crucial para prever e prevenir eventos cardiovasculares, especialmente em adultos de meia-idade e idosos.
  • Nos idosos, dá-se mais atenção à pressão máxima, devido à prevalência da hipertensão sistólica isolada.
  • Nos jovens adultos, ambas as pressões têm peso semelhante na avaliação do risco.
  • Uma pressão sistólica isoladamente alta (acima de 140 mmHg com mínima normal) continua sendo um fator de risco importante.
  • A pressão diferencial (diferença entre a máxima e a mínima) também é um indicador relevante da rigidez arterial.

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