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Para sair do automático: seis livros que podem ajudar a aliviar a rotina

Quando os dias pesam, o hábito de leitura pode ser um aliado para relaxar. Confira uma lista de livros para se distrair

Bruna Lima

Publicado em 05/06/2025 às 20:30

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A leitura pode ser uma ótima forma de relaxar após um dia cansativo / Reprodução/Pexels

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Todos passam por aqueles dias em que parece que está tudo dando errado e que conviver em sociedade é um teste de paciência. Esse sentimento pode ser um sinal de sobrecarga na rotina e, para dias assim, desacelerar pode ser o ideal para recuperar a energia. Uma das melhores atividades para esquecer o caos do mundo ao redor é a leitura. Por isso, aqui está uma lista de livros perfeitos para esses momentos.

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Ler é um hábito que oferece um certo alívio na rotina, mas, nos momentos em que tudo é entediante, a “ressaca literária”, quando nenhum livro agrada, pode pesar ainda mais. Nessas horas, tudo que precisamos é ler algo que nos ofereça uma conexão. Livros que não fingem que está tudo bem, que escancaram sentimentos ignorados e nos tiram do automático, mudando percepções.

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Em dias cansativos, é bom tirar um tempo para si, tomar um banho relaxante, encostar no sofá e se concentrar em uma boa leitura. Aqui estão algumas dicas de livros:

Confira quais são os10 livros escritos por mulheres mais buscados pelos brasileiros. Saiba mais. 

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A Amiga Genial (2011), Elena Ferrante

Narrado por Lenu, no primeiro volume da Tetralogia Napolitana, a protagonista descreve sua infância na cidade de Nápoles e como suas primeiras percepções do mundo foram moldadas pela cidade e por suas relações, em especial com sua melhor amiga, Lila. A série acompanha a vida das duas mulheres desde a infância até a maturidade, e a influência dessa amizade na vida de cada uma.

O Perigo de Estar Lúcida (2023), Rosa Montero

A escritora e jornalista Rosa Montero, neste livro, explora as complexidades da mente humana e investiga a relação entre criatividade e loucura. Ao pesquisar a vida de grandes escritores, chega a conclusões profundas sobre a psique humana. A autora usa sua própria experiência e estudos em psicologia, neurociência e literatura para analisar como a criatividade pode estar ligada à instabilidade mental.

A Hora da Estrela (1977), Clarice Lispector

A protagonista, Macabéa, é uma jovem nordestina que se muda para o Rio de Janeiro após a morte de sua tia. Vive uma vida simples e solitária, reflete sobre sua própria existência, seus traumas e sobre como se sente alheia a tudo, tentando se encaixar nos padrões da sociedade carioca. Macabéa representa uma profunda reflexão sobre a existência e a busca pelo sentido da vida.

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Eu Que Nunca Conheci os Homens (1995), Jacqueline Harpman

Quarenta mulheres vivem aprisionadas em uma caverna, privadas da presença masculina. A narradora é a única que não se lembra de como era sua vida antes da prisão, nem do mundo exterior. O livro oferece reflexões sobre o isolamento social e as estruturas de poder.

Meus Dias na Livraria Morisaki (2018), Satoshi Yagisawa

O livro conta uma história sensível sobre laços humanos construídos em torno dos livros. A livraria serve como abrigo e cenário de descobertas, encontros e mudanças pessoais. A leitura aparece como força transformadora, capaz de curar e aproximar as pessoas. Com personagens marcantes e momentos calmos, a narrativa valoriza o cotidiano. É uma homenagem à literatura e à beleza que existe nas coisas simples da vida.

Quase Só Coisas Mortas (2022), Kristen Arnett

O romance explora as dores invisíveis da vida cotidiana e a busca por identidade após perdas. A protagonista enfrenta o luto, a solidão e o desejo por conexões reais. Com sensibilidade, a narrativa combina fragilidade e força emocional. Há espaço para humor sutil e melancolia, refletindo sobre a brevidade da vida. É um retrato íntimo e honesto da condição humana em sua forma mais essencial.

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O Diário já contou o que é ressaca literária. Veja detalhes. 

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