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Nova argamassa dispensa cimento e promete deixar obras 30% mais baratas e mais rápidas

Diferente das argamassas tradicionais, a nova é uma mistura pronta, feita com polímeros e cargas minerais

Agência Diário

Publicado em 04/10/2025 às 11:00

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Massa pronta sem cimento reduz custos em até 30% e acelera assentamento de blocos. Conheça os benefícios e pontos de atenção / Freepik

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Um novo material está revolucionando os canteiros de obras em todo o Brasil. A argamassa polimérica, uma massa de assentamento pronta para uso, promete reduzir custos, agilizar prazos e ainda trazer benefícios ambientais para a construção civil.

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Dispensando o uso de cimento, água e betoneira, o produto é aplicado diretamente sobre os blocos com juntas finas, otimizando o tempo da equipe e o rendimento da obra.

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Além da praticidade, estudos acadêmicos já comprovam a economia significativa proporcionada pela tecnologia.

Pesquisas indicam que a adoção do material pode resultar em uma redução de custos de até 30% no assentamento, tornando-se uma alternativa cada vez mais atrativa para construtoras e profissionais do setor.

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E falando sobre modernidade, conheça o famoso bilionário brasileiro que aposta em casas 'Lego' e mira R$ 1 bilhão na construção civil.

O que é a argamassa polimérica?

Diferente das argamassas tradicionais, a argamassa polimérica é uma mistura pronta, feita com polímeros e cargas minerais. A grande vantagem é que ela não precisa de água nem de betoneira para ser preparada. Na prática, isso significa menos etapas no processo e mais agilidade.

Na obra, a aplicação é simples: aplica-se dois cordões horizontais sobre os blocos, com juntas bem finas. Vale notar que a primeira fiada costuma ser assentada com argamassa comum, para nivelar a base.

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Economia que vai além do bolso

A redução de custos é um dos pontos mais atraentes da argamassa polimérica. Um estudo da PUCRS (2024) comparou duas obras no Rio Grande do Sul e os números são eloquentes: o custo do assentamento caiu 17% e o prazo caiu de 46 para 20 dias úteis.

Além disso, um levantamento publicado na revista Espacios em 2017 indica que, em certos cenários, a economia pode chegar a cerca de 30%, com rendimento até 20 vezes superior ao da argamassa convencional. Engenheiros relataram melhor desempenho no assentamento, com redução de tempo de obra.

Canteiro de obras mais sustentável

A sustentabilidade é outro pilar forte desse material. Como não leva cimento e quase não usa areia, a argamassa polimérica ajuda a reduzir a emissão de CO2 e a extração de areia dos rios.

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Como resultado, o canteiro fica mais limpo, com menos entulho e desperdício, contribuindo para uma construção mais consciente e organizada.

Pontos de atenção para um bom resultado

Por outro lado, a tecnologia exige alguns cuidados para garantir a qualidade final. O treinamento da mão de obra é essencial para evitar falhas de nivelamento. Da mesma forma, os blocos devem estar dentro da tolerância de medidas para garantir juntas finas.

É crucial lembrar que o uso do material é regulamentado por normas técnicas. Para alvenaria de vedação, a aplicação segue a ABNT NBR 16590. Para uso estrutural, a recomendação é seguir a NBR 16868, pois ainda faltam ensaios específicos.

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