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Mulheres também podem ficar calvas por diversos fatores, afirma dermatologista

Muita gente ainda acredita que a queda de cabelo é uma preocupação exclusiva dos homens, mas isso não é verdade

Isabella Fernandes

Publicado em 18/07/2025 às 19:33

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É fundamental prestar atenção aos sinais e procurar ajuda especializada o quanto antes. / Freepik

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Muita gente ainda acredita que a queda de cabelo é uma preocupação exclusiva dos homens, mas isso não é verdade. Cerca de 30% das mulheres brasileiras enfrentam algum tipo de calvície ou queda capilar antes dos 50 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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Essa condição pode surgir em diferentes fases da vida e tem várias causas possíveis, desde alterações hormonais até fatores emocionais e doenças autoimunes. Por isso, é fundamental prestar atenção aos sinais e procurar ajuda especializada o quanto antes.

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Principais causas da queda de cabelo feminina

De acordo com a médica tricologista Natasha Veloso, a queda pode ter origens diversas. Veja as mais comuns:

  • disfunções hormonais: alterações como gravidez, pós-parto, menopausa ou distúrbios como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) podem afetar diretamente o ciclo de crescimento dos fios.
  • estresse e ansiedade: altos níveis de estresse emocional ou físico podem provocar o chamado eflúvio telógeno, em que vários fios entram em fase de queda ao mesmo tempo.
  • deficiências nutricionais: falta de vitaminas e minerais como ferro, zinco, vitamina D e biotina pode enfraquecer os cabelos. Dietas muito restritivas também colaboram para a queda.
  • doenças autoimunes: como a alopecia areata, que faz com que o sistema imunológico ataque os folículos capilares.
  • medicamentos: alguns remédios usados no tratamento de câncer, hipertensão, depressão e distúrbios hormonais podem ter queda de cabelo como efeito colateral.
  • doenças dermatológicas: problemas no couro cabeludo, como dermatite seborreica, psoríase e infecções fúngicas, também podem prejudicar o crescimento capilar.

quando a queda de cabelo é um sinal de alerta?

A perda de cabelo nem sempre é preocupante, é normal cair entre 100 a 150 fios por dia, especialmente em quem lava o cabelo diariamente. Mas se você começar a perceber acúmulo no travesseiro, no chão, nas roupas ou no ralo do chuveiro, é bom ligar o sinal de alerta.

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Queda de cabelo intensa? Pode ser a falta dessa vitamina essencial

Outro sinal importante é notar mudanças no volume ou estrutura dos fios: se o rabo de cavalo fica mais fino, se são necessárias mais voltas no elástico, ou se você começa a ver o couro cabeludo com mais facilidade sob a luz, esses são indícios de que algo não vai bem.

Uma dica da Dra. Natasha é comparar fotos antigas com o cabelo atual, pequenas mudanças ao longo do tempo podem passar despercebidas no dia a dia, mas ficam visíveis em imagens.

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como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo é realizar uma anamnese completa, analisando o histórico alimentar, rotina, níveis de estresse, qualidade do sono e uso de medicamentos. Exames laboratoriais também são importantes para detectar desequilíbrios hormonais, deficiências nutricionais ou doenças autoimunes.

Além disso, a especialista destaca a importância da tricoscopia, exame que permite observar os fios e o couro cabeludo com detalhes. “É essencial olhar o fio microscopicamente, entender o que está acontecendo dentro do folículo”, explica a médica.

quais são os tratamentos e como prevenir?

A queda de cabelo costuma ser um sinal de que algo no corpo não está funcionando bem. Por isso, o tratamento deve ser individualizado, de acordo com a causa identificada. Pode incluir:

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  • reposição de nutrientes
  • uso de medicamentos tópicos ou orais
  • procedimentos como microagulhamento e laser capilar
  • Situações específicas, como pós-parto, pós-cirurgias, pós-dengue ou pós-covid também exigem atenção, já que costumam desencadear quedas acentuadas.

A prevenção passa por hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física, sono de qualidade e uma boa rotina de cuidados capilares.

“Cuidar dos cabelos é mais do que uma questão estética. É uma extensão da saúde e do bem-estar”, conclui a médica.

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