É fundamental prestar atenção aos sinais e procurar ajuda especializada o quanto antes. / Freepik
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Muita gente ainda acredita que a queda de cabelo é uma preocupação exclusiva dos homens, mas isso não é verdade. Cerca de 30% das mulheres brasileiras enfrentam algum tipo de calvície ou queda capilar antes dos 50 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Essa condição pode surgir em diferentes fases da vida e tem várias causas possíveis, desde alterações hormonais até fatores emocionais e doenças autoimunes. Por isso, é fundamental prestar atenção aos sinais e procurar ajuda especializada o quanto antes.
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De acordo com a médica tricologista Natasha Veloso, a queda pode ter origens diversas. Veja as mais comuns:
A perda de cabelo nem sempre é preocupante, é normal cair entre 100 a 150 fios por dia, especialmente em quem lava o cabelo diariamente. Mas se você começar a perceber acúmulo no travesseiro, no chão, nas roupas ou no ralo do chuveiro, é bom ligar o sinal de alerta.
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Outro sinal importante é notar mudanças no volume ou estrutura dos fios: se o rabo de cavalo fica mais fino, se são necessárias mais voltas no elástico, ou se você começa a ver o couro cabeludo com mais facilidade sob a luz, esses são indícios de que algo não vai bem.
Uma dica da Dra. Natasha é comparar fotos antigas com o cabelo atual, pequenas mudanças ao longo do tempo podem passar despercebidas no dia a dia, mas ficam visíveis em imagens.
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O primeiro passo é realizar uma anamnese completa, analisando o histórico alimentar, rotina, níveis de estresse, qualidade do sono e uso de medicamentos. Exames laboratoriais também são importantes para detectar desequilíbrios hormonais, deficiências nutricionais ou doenças autoimunes.
Além disso, a especialista destaca a importância da tricoscopia, exame que permite observar os fios e o couro cabeludo com detalhes. “É essencial olhar o fio microscopicamente, entender o que está acontecendo dentro do folículo”, explica a médica.
A queda de cabelo costuma ser um sinal de que algo no corpo não está funcionando bem. Por isso, o tratamento deve ser individualizado, de acordo com a causa identificada. Pode incluir:
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A prevenção passa por hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física, sono de qualidade e uma boa rotina de cuidados capilares.
“Cuidar dos cabelos é mais do que uma questão estética. É uma extensão da saúde e do bem-estar”, conclui a médica.