Plantio de soja está ameaçado pelo clima no Brasil / Imagem gerada por IA
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O Brasil se prepara para colher uma das maiores safras de soja de sua história. Estimativas iniciais apontam para cerca de 180 milhões de toneladas no ciclo 2025/26, consolidando o país como o maior produtor mundial do grão.
Essa previsão reforça a força do agronegócio brasileiro, que tem sido responsável por uma fatia significativa das exportações nacionais e pelo abastecimento de mercados como China e União Europeia.
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Apesar do otimismo, especialistas alertam que atrasos no regime de chuvas no Centro-Oeste — principal região produtora — podem comprometer parte desse resultado. O plantio depende de um início regular das precipitações, e qualquer variação pode afetar o desenvolvimento das lavouras, com impacto direto na produtividade.
Uma safra cheia significa mais divisas para o Brasil, mas o contrário também é verdadeiro: se o clima não colaborar, os preços da soja podem subir no mercado interno e afetar derivados como óleo de cozinha e ração animal. Esse efeito em cascata pode chegar até o consumidor comum, com reflexos no preço da carne e de outros alimentos.
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O agronegócio segue confiante, mas o clima imprevisível reforça a necessidade de estratégias de adaptação, como irrigação mais eficiente e uso de sementes resistentes a variações climáticas. A safra 2025/26 pode entrar para a história como a maior já registrada — ou como mais um exemplo de como o clima é hoje o maior desafio do campo.