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Jovens acham diamante de R$ 36 mi, mas ficam com uma pequena parte do valor

A joia preciosa foi enviada para Nova York, onde foi leiloada e arrematada pelo bilionário joalheiro Laurence Graff pelo valor de US$ 6,53 milhões (cerca de R$ 36 milhões)

Fábio Rocha

Publicado em 23/06/2025 às 12:15

Atualizado em 23/06/2025 às 16:05

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O diamante, que foi encontrado enquanto os jovens trabalhavam na mina, logo foi entregue aos superiores / Freepik/sarawut795

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Dois jovens de apenas 16 anos, Komba Johnbull e Andrew Saffea, viveram um momento que poderia ter mudado completamente suas vidas. Trabalhadores de uma mina na região de Koyadu, em Serra Leoa, encontraram um diamante raríssimo que foi posteriormente avaliado em cerca de R$ 36 milhões. 

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No entanto, o que parecia ser o início de uma nova realidade financeira se transformou em uma história marcada por frustração e sensação de injustiça.

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• Menino de 14 anos encontra diamante milionário em passeio com a família e muda de vida

O diamante, que foi encontrado enquanto os jovens trabalhavam na mina, logo foi entregue aos superiores. 

A joia preciosa foi enviada para Nova York, onde foi leiloada e arrematada pelo bilionário joalheiro Laurence Graff pelo valor de US$ 6,53 milhões (cerca de R$ 36 milhões). 

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Recentemente, um menino de 14 anos também encontrou um diamante milionário em passeio com a família e conseguiu mudar de vida.

Com isso, as expectativas de Komba e Saffea eram de serem generosamente recompensados pelo achado.

Segundo informações divulgadas pela mídia internacional, o proprietário da mina, Pastor Momoh, havia firmado um acordo anterior prevendo a divisão dos lucros obtidos com a venda de diamantes. No entanto, o combinado não foi integralmente respeitado. 

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Os dois jovens receberam apenas 67 mil euros cada um, valor muito abaixo do que seria proporcional ao montante arrecadado no leilão.

Apesar da clara desproporção, os jovens aceitaram o valor. Komba usou o dinheiro para comprar uma casa em Freetown, capital do país, enquanto Andrew Saffea decidiu tentar a sorte fora de Serra Leoa, passando a trabalhar em um estábulo em outro país. 

Ambos, no entanto, ficaram com a sensação amarga de terem sido injustiçados após a descoberta que poderia tê-los transformado em milionários.

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Já Pastor Momoh, o dono da mina, utilizou parte do dinheiro arrecadado com a venda do diamante para fins sociais. 

Ele construiu uma escola em sua aldeia e doou uma parcela do valor para beneficiar a comunidade local, o que foi visto por alguns como um gesto nobre, mas por outros como uma forma de amenizar a repercussão negativa da divisão dos lucros.

O caso, que ganhou repercussão internacional, levantou discussões sobre exploração do trabalho, justiça econômica e os direitos dos trabalhadores em áreas de mineração. 

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