Do comum ao luxo: 7 costumes que sumiram da rotina da classe média

Nos últimos anos, a disparada dos preços e o aumento do custo de vida transformaram profundamente o cotidiano da classe média brasileira. Práticas que antes faziam parte da rotina passaram a exigir planejamento, cortes e renúncias, e, em muitos casos, se tornaram privilégios restritos a quem tem maior poder aquisitivo.

O que antes era natural trocar de celular, viajar nas férias ou escolher alimentos de qualidade, agora é visto quase como um luxo. Confira sete hábitos que deixaram de ser comuns e hoje estão fora do alcance de boa parte da população.

1. Trocar eletrônicos com frequência

Renovar o smartphone ou o notebook todo ano já foi algo corriqueiro. Com os altos preços e a desvalorização da moeda, muita gente agora adia o upgrade por vários anos, preferindo consertar os aparelhos antigos.

2. Viajar e aproveitar o lazer

Viagens em família, idas a shows ou a atrações culturais se tornaram eventos ocasionais. O custo de transporte, hospedagem e ingressos elevou o lazer a um item de luxo.

Governo lança novo modelo de crédito imobiliário para classe média

3. Manter planos de seguro completos

Planos de saúde, seguros de carro e residencial pesam cada vez mais no orçamento. Por isso, muitas famílias têm reduzido coberturas, ou até deixado de contratar o serviço.

4. Comer bem

Alimentos mais saudáveis e produtos selecionados, como carnes nobres e itens orgânicos, perderam espaço nas compras do mês. O foco passou a ser o essencial e o mais acessível.

5. Cuidar dos pets

Ração premium, consultas veterinárias e serviços como banho e tosa ficaram caros. Em muitos casos, o sonho de ter um animal de estimação foi adiado ou adaptado à nova realidade financeira.

6. Investir em soluções sustentáveis

Painéis solares, sistemas de reaproveitamento de água e reformas sustentáveis são desejados por muitos, mas inviáveis para a maioria, o investimento inicial elevado afasta boa parte da população.

7. Comprar a casa própria

Símbolo da estabilidade financeira, o sonho da casa própria ficou mais distante. Com a alta do aluguel e da taxa de juros, a compra de um imóvel se tornou um objetivo de longo prazo, ou um privilégio de poucos.