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De Papa Francisco a Brigitte Bardot: As despedidas que pararam o mundo em 2025

Um olhar sobre as personalidades brasileiras e internacionais que se despediram em 2025 e deixaram legados duradouros

Júlia Morgado

Publicado em 29/12/2025 às 12:43

Atualizado em 29/12/2025 às 14:00

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A virada de 2025 para 2026 é marcada pela memória e pela saudade: personalidades das artes, da política, do esporte e da cultura que se despediram ao longo do último an / Imagem gerada por IA/Lovart

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Às vésperas de 2026, a virada do calendário também abre espaço para a saudade. Antes de seguir adiante, relembramos as personalidades que se despediram em 2025 e que permanecem vivas na memória coletiva.

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Janeiro foi marcado por despedidas importantes no esporte, na literatura, no cinema e no jornalismo, com as mortes da ginasta olímpica Agnes Keleti, da escritora Marina Colasanti, do jornalista Léo Batista e do cineasta David Lynch/ Róth Tamás/Domínio Público/Georges Biard/Wikimedia Commons
Janeiro foi marcado por despedidas importantes no esporte, na literatura, no cinema e no jornalismo, com as mortes da ginasta olímpica Agnes Keleti, da escritora Marina Colasanti, do jornalista Léo Batista e do cineasta David Lynch/ Róth Tamás/Domínio Público/Georges Biard/Wikimedia Commons
O mês de fevereiro reuniu perdas de destaque no cinema, na televisão e na política, com as mortes da atriz Michelle Trachtenberg, do ator Gene Hackman, do ex-governador Newton Cardoso e do cineasta Cacá Diegues/ Greg2600/Reagan White House Photographs/Jorgui/Ministério da Cultura/Wikimedia Commons
O mês de fevereiro reuniu perdas de destaque no cinema, na televisão e na política, com as mortes da atriz Michelle Trachtenberg, do ator Gene Hackman, do ex-governador Newton Cardoso e do cineasta Cacá Diegues/ Greg2600/Reagan White House Photographs/Jorgui/Ministério da Cultura/Wikimedia Commons
Março se despediu de nomes marcantes do esporte, da literatura, da política e da música, como o boxeador George Foreman, o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, o político Cláudio Lembo e o músico Klaus Hee/ Bert Verhoeff/Renato Araújo/ABr/Ricardo Stuckert/PR/Reprodução Youtube/SBT News
Março se despediu de nomes marcantes do esporte, da literatura, da política e da música, como o boxeador George Foreman, o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, o político Cláudio Lembo e o músico Klaus Hee/ Bert Verhoeff/Renato Araújo/ABr/Ricardo Stuckert/PR/Reprodução Youtube/SBT News
Abril foi marcado por despedidas de grande repercussão mundial, incluindo o Papa Francisco, o ex-goleiro Manga, o ator Val Kilmer e a atriz Lúcia Alves/ Korea.net/Korean Culture and Information Service/Jeon Han/Hans Peters/Georges Biard/República do Peru (TV Brasil)/Wikimedia Commons
Abril foi marcado por despedidas de grande repercussão mundial, incluindo o Papa Francisco, o ex-goleiro Manga, o ator Val Kilmer e a atriz Lúcia Alves/ Korea.net/Korean Culture and Information Service/Jeon Han/Hans Peters/Georges Biard/República do Peru (TV Brasil)/Wikimedia Commons
O mês de maio concentrou perdas profundas na espiritualidade, na música, na fotografia e no cinema, com as mortes de Divaldo Franco, Nana Caymmi, Sebastião Salgado e do ator Ed Gale/ Deutscheepzz/26° Prêmio da Música Brasileira/Fernando Frazão/Agência Brasil/Wikimedia Commons/Reprodução IMDb
O mês de maio concentrou perdas profundas na espiritualidade, na música, na fotografia e no cinema, com as mortes de Divaldo Franco, Nana Caymmi, Sebastião Salgado e do ator Ed Gale/ Deutscheepzz/26° Prêmio da Música Brasileira/Fernando Frazão/Agência Brasil/Wikimedia Commons/Reprodução IMDb
Junho foi marcado por despedidas na música nacional e internacional, com as mortes de Sly Stone, Bira Presidente, Brian Wilson e Edson Café, nomes fundamentais de diferentes gêneros musicais/ NBC/Walter Pereira1/IthakaDarinPappas/Wikimedia Commons/Reprodução Instagram/@edsoncafe_oficial
Junho foi marcado por despedidas na música nacional e internacional, com as mortes de Sly Stone, Bira Presidente, Brian Wilson e Edson Café, nomes fundamentais de diferentes gêneros musicais/ NBC/Walter Pereira1/IthakaDarinPappas/Wikimedia Commons/Reprodução Instagram/@edsoncafe_oficial
Julho reuniu perdas de grande comoção no entretenimento e no esporte, com as mortes do cantor Ozzy Osbourne, da cantora Preta Gil, do jogador Diogo Jota e do ator Michael Madsen/ Morten Skovgaard/Music2mynd Digital/Timmy96/Wikimedia Commons/Reprodução Instagram/@michaelmadsenofficial
Julho reuniu perdas de grande comoção no entretenimento e no esporte, com as mortes do cantor Ozzy Osbourne, da cantora Preta Gil, do jogador Diogo Jota e do ator Michael Madsen/ Morten Skovgaard/Music2mynd Digital/Timmy96/Wikimedia Commons/Reprodução Instagram/@michaelmadsenofficial
Agosto foi marcado por despedidas na música, na ciência, no cinema e no humor gráfico, com as mortes de Arlindo Cruz, do astronauta Jim Lovell, do ator Terence Stamp e do cartunista Jaguar/ As fotos da Virada!/NASA/Franz Richter/Wikimedia Commons/Reprodução Facebook/TV Brasil
Agosto foi marcado por despedidas na música, na ciência, no cinema e no humor gráfico, com as mortes de Arlindo Cruz, do astronauta Jim Lovell, do ator Terence Stamp e do cartunista Jaguar/ As fotos da Virada!/NASA/Franz Richter/Wikimedia Commons/Reprodução Facebook/TV Brasil
O mês de setembro trouxe perdas relevantes na moda, no ativismo, no teatro e no jornalismo, com as mortes do estilista Giorgio Armani, do ativista Charlie Kirk, da atriz Berta Loran e do jornalista Paulo Soares/ Jan Schroeder/Gage Skidmore/Wikimedia Commons/Reprodução Facebook/BERTA LORAN/Reprodução X/@jornalnota
O mês de setembro trouxe perdas relevantes na moda, no ativismo, no teatro e no jornalismo, com as mortes do estilista Giorgio Armani, do ativista Charlie Kirk, da atriz Berta Loran e do jornalista Paulo Soares/ Jan Schroeder/Gage Skidmore/Wikimedia Commons/Reprodução Facebook/BERTA LORAN/Reprodução X/@jornalnota
Outubro foi marcado por despedidas nas artes, na ciência e na política, incluindo a atriz June Lockhart, a cientista Jane Goodall, a atriz Diane Keaton e o ex-primeiro-ministro japonês Tomiichi Murayama/ Domínio Público/U.S. Department of State/Ruven Afanador/内閣官房内閣広報室/Wikimedia Commons
Outubro foi marcado por despedidas nas artes, na ciência e na política, incluindo a atriz June Lockhart, a cientista Jane Goodall, a atriz Diane Keaton e o ex-primeiro-ministro japonês Tomiichi Murayama/ Domínio Público/U.S. Department of State/Ruven Afanador/内閣官房内閣広報室/Wikimedia Commons
Novembro reuniu perdas importantes na televisão, na música e na política, com as mortes da apresentadora Ione Borges, do músico Lô Borges, do ex-vice-presidente Dick Cheney e de Jards Macalé/ Mulheres/TV Gazeta/Selphox/Domínio Público/Wikimedia Commons/Reprodução Instagram/@jardsmacale
Novembro reuniu perdas importantes na televisão, na música e na política, com as mortes da apresentadora Ione Borges, do músico Lô Borges, do ex-vice-presidente Dick Cheney e de Jards Macalé/ Mulheres/TV Gazeta/Selphox/Domínio Público/Wikimedia Commons/Reprodução Instagram/@jardsmacale
O ano se encerrou com despedidas simbólicas no cinema e na música popular, com as mortes do diretor Rob Reiner, do ator Peter Greene, da atriz Brigitte Bardot e do cantor Lindomar Castilho/ Montclair Film/Rob DiCaterino/MGM/Wikimedia Commons/Reprodução Facebook/Fotografias Histtóricas
O ano se encerrou com despedidas simbólicas no cinema e na música popular, com as mortes do diretor Rob Reiner, do ator Peter Greene, da atriz Brigitte Bardot e do cantor Lindomar Castilho/ Montclair Film/Rob DiCaterino/MGM/Wikimedia Commons/Reprodução Facebook/Fotografias Histtóricas

Janeiro

O ano começou com perdas profundas nas artes, na política, no esporte e na cultura. Em 16 de janeiro, morreu aos 78 anos o cineasta David Lynch, diretor de obras cultuadas como "Twin Peaks", "Veludo Azul" e "Cidade dos Sonhos", reconhecido mundialmente por seu estilo surrealista e narrativas psicológicas.

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Três dias depois, em 19 de janeiro, o Brasil se despediu de Léo Batista, aos 92 anos, um dos nomes mais emblemáticos do jornalismo esportivo nacional, com mais de seis décadas de atuação na televisão e participação em coberturas históricas de Copas do Mundo e Olimpíadas.

Janeiro também marcou a morte da ginasta Agnes Keleti, em 2 de janeiro, aos 103 anos. Sobrevivente do Holocausto, ela foi a atleta olímpica mais velha do mundo e uma das maiores medalhistas da história da ginástica.

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No campo político, faleceu em 7 de janeiro, aos 96 anos, Jean-Marie Le Pen, fundador da Frente Nacional e figura central, e controversa, da extrema direita europeia por décadas.

O cinema independente perdeu Jeff Baena, morto em 4 de janeiro, aos 47 anos, conhecido por comédias autorais como "Life After Beth" e "The Little Hours".

O Carnaval brasileiro se despediu da carnavalesca Márcia Lage, em 19 de janeiro, aos 64 anos, responsável por desfiles marcantes no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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A música internacional perdeu a cantora Marianne Faithfull, que morreu em 30 de janeiro, aos 78 anos. Ícone dos anos 1960, ela foi símbolo da cena londrina e construiu uma carreira marcada por reinvenções artísticas.

A literatura brasileira se despediu de Marina Colasanti, em 28 de janeiro, aos 87 anos, autora premiada, tradutora e referência do pensamento feminista e da literatura infantojuvenil.

Em 11 de janeiro, morreu aos 89 anos o músico Sam Moore, da dupla Sam & Dave, um dos grandes nomes do soul americano. Dono de sucessos como "Soul Man", Moore deixou uma marca definitiva na música negra e na história da música popular do século 20.

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Fevereiro

O mês de fevereiro foi marcado por despedidas importantes na cultura brasileira e internacional. Em 14 de fevereiro, morreu aos 84 anos o cineasta Cacá Diegues, um dos principais nomes do Cinema Novo.

Diretor de clássicos como "Bye Bye Brasil", "Xica da Silva" e "Deus é Brasileiro", ele teve papel decisivo na projeção do cinema nacional no exterior e na construção de uma linguagem cinematográfica brasileira contemporânea.

Hollywood se despediu do ator Gene Hackman, que morreu em 27 de fevereiro, aos 95 anos. Vencedor de dois Oscars, Hackman construiu uma carreira sólida e versátil, com atuações memoráveis em filmes como "Operação França", "Os Imperdoáveis" e "Mississippi em Chamas".

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Também faleceu em fevereiro, em 26/02, aos 39 anos, a atriz Michelle Trachtenberg, conhecida por papéis em séries populares como "Buffy, a Caça-Vampiros" e "Gossip Girl", que marcaram a televisão dos anos 2000.

A música perdeu uma de suas vozes mais emblemáticas com a morte de Roberta Flack, em 24 de fevereiro, aos 88 anos. Dona de sucessos eternos como "Killing Me Softly with His Song" e "The First Time Ever I Saw Your Face", ela foi referência do soul e do R&B, influenciando gerações de artistas.

No Brasil, faleceu o político Newton Cardoso, em 2 de fevereiro, aos 86 anos, ex-governador de Minas Gerais e figura de destaque da política estadual por décadas.

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O cenário musical eletrônico brasileiro também sofreu uma perda precoce com a morte da DJ Boss in Drama, em 1 de fevereiro, aos 37 anos. Reconhecida por misturar pop, funk e música eletrônica, ela se destacou como produtora, performer e referência de inovação e diversidade na cena independente nacional.

Março

Março foi marcado por perdas significativas no campo intelectual e político brasileiro. Em 4 de março, morreu aos 87 anos o escritor Affonso Romano de Sant’Anna, poeta, cronista e ensaísta, autor de mais de 60 livros e ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional, referência no pensamento crítico e na literatura contemporânea.

Em 19 de março, faleceu aos 90 anos o político Cláudio Lembo, ex-governador de São Paulo, professor de Direito Constitucional e figura respeitada pela postura institucional e acadêmica.

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O mês também registrou a morte do político Fuad Noman, em 26 de março, aos 77 anos, ex-prefeito de Belo Horizonte e economista com longa trajetória na administração pública.

A literatura perdeu ainda Heloisa Teixeira, que morreu aos 85 anos, em 28 de Março, reconhecida por sua atuação como ensaísta, editora e incentivadora da produção cultural brasileira, além do jurista e escritor Marcos Vilaça, falecido aos 85 anos, em 29 de Março, ex-presidente do Tribunal de Contas da União e membro da Academia Brasileira de Letras.

No esporte mundial, março marcou a despedida de George Foreman, que morreu em 21 de março, aos 76 anos. Campeão olímpico e duas vezes campeão mundial dos pesos-pesados, Foreman entrou para a história como um dos maiores nomes do boxe e também como empresário de sucesso após a aposentadoria.

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O entretenimento brasileiro perdeu Daniel Sabba, também em 21 de março, aos 70 anos, esportista e apresentador conhecido por sua atuação na televisão e por programas voltados ao universo automotivo.

A música e o jornalismo também se despediram de nomes relevantes ao longo do mês. O músico Klaus Hee morreu em 5 de março, aos 50 anos, e ficou marcado por sua atuação na cena pop dos anos 1990, especialmente como integrante da boy band Dominó.

Já o rádio brasileiro perdeu Salomão Ésper, em 16 de março, aos 95 anos, uma das vozes mais tradicionais do jornalismo radiofônico, com uma trajetória de décadas pautada pela credibilidade e pelo compromisso com a informação.

Abril

Abril reuniu perdas de grande repercussão mundial. Em 13 de abril, morreu aos 89 anos o escritor Mario Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2010 e autor de clássicos como "A Cidade e os Cachorros" e "Conversa na Catedral", obras que marcaram a literatura latino-americana ao abordar poder, política e sociedade.

Poucos tempo depois, em 21 de abril, o mundo se despediu do Papa Francisco, aos 88 anos. Primeiro pontífice latino-americano e jesuíta, seu papado ficou marcado por discursos de inclusão, defesa dos pobres, do meio ambiente e por tentativas de aproximar a Igreja Católica das questões contemporâneas.

O cinema internacional perdeu o ator Val Kilmer, que morreu em 2 de abril, aos 65 anos. Kilmer ganhou projeção mundial em filmes como "Top Gun", "Batman Eternamente" e "The Doors", no qual interpretou Jim Morrison, sendo reconhecido por sua intensidade e versatilidade em cena. No Brasil, abril marcou a morte da atriz Lúcia Alves, em 24 de abril, aos 76 anos, conhecida por papéis marcantes em novelas da televisão brasileira desde os anos 1970.

O esporte nacional se despediu do ex-goleiro Manga, que morreu em 8 de abril, aos 87 anos, a 18 dias de completar 88 anos. Ídolo do Botafogo e da seleção brasileira, ele foi considerado um dos maiores goleiros da história do futebol nacional.

O jornalismo também perdeu uma voz importante com a morte de Wanda Chase, em 3 de abril, aos 75 anos, profissional reconhecida por sua atuação na televisão e por pautar temas ligados à cultura, diversidade e direitos humanos.

Maio

Maio foi um dos meses mais simbólicos de 2025, reunindo perdas profundas no campo espiritual, cultural e político. Em 13 de maio, morreu aos 98 anos o líder espírita Divaldo Franco, médium, orador e escritor com mais de 250 livros publicados. Reconhecido internacionalmente, ele foi uma das principais referências do espiritismo no Brasil, com atuação humanitária em projetos sociais e educacionais.

No mesmo dia, faleceu aos 89 anos o ex-presidente uruguaio José Mujica, figura admirada mundialmente por seu discurso humanista, defesa da justiça social e estilo de vida simples durante e após o mandato.

A literatura brasileira se despediu do gramático e filólogo Evanildo Bechara, em 22 de maio, aos 97 anos. Autor de obras fundamentais para o ensino da língua portuguesa, Bechara foi membro da Academia Brasileira de Letras e referência incontornável nos estudos linguísticos.

Já a diplomacia perdeu Marcos Azambuja, morto em 28 de maio, aos 90 anos, que teve papel relevante na política externa brasileira e em negociações internacionais ao longo de décadas.

A música brasileira viveu um mês de luto com a morte de Nana Caymmi, em 1 de maio, aos 84 anos. Dona de uma das vozes mais marcantes da MPB, ela construiu uma carreira pautada pela intensidade emocional e interpretações sofisticadas.

A música brasileira também perdeu Wilson Aragão, aos 75 anos, em 24 de maio, autor de sucessos gravados por grandes nomes da música nacional, e a cantora Patativa, que morreu aos 87 anos, em 7 de maio, reconhecida por sua atuação na música regional e popular.

A fotografia perdeu um de seus maiores nomes com a morte de Sebastião Salgado, em 23 de maio, aos 81 anos. Reconhecido internacionalmente por projetos como Êxodos, Trabalhadores e Gênesis, Salgado construiu uma obra marcada pelo olhar humanista e pela denúncia das desigualdades sociais e ambientais. A música erudita se despediu da soprano Maria Lúcia Godoy, em 16 de maio, aos 100 anos, referência da música clássica no país.

O cinema também registrou perdas importantes: a atriz Dorinha Durval morreu em 21 de maio, aos 96 anos, com carreira marcada por papéis no teatro, cinema e televisão; e o ator norte-americano Ed Gale, conhecido por interpretar personagens icônicos como o boneco Chucky em "Brinquedo Assassino", faleceu em 28 de maio, aos 61 anos.

O setor empresarial perdeu Mario Adler, em 31 de maio, aos 86 anos, reconhecido por sua atuação no setor industrial e por investimentos em inovação e desenvolvimento econômico.

Junho

Junho foi marcado por perdas profundas na música brasileira e internacional. Em 15 de junho, morreu aos 88 anos o músico Bira Presidente, fundador do grupo Fundo de Quintal e um dos pilares do samba moderno. Percussionista e cantor, Bira ajudou a revolucionar o gênero ao levar o pagode dos quintais para os grandes palcos, influenciando gerações de artistas.

No cenário internacional, a música pop perdeu Brian Wilson, que morreu em 11 de junho, aos 82 anos. Fundador e principal compositor dos Beach Boys, Wilson foi responsável por harmonias inovadoras e por álbuns históricos como Pet Sounds, sendo considerado um dos grandes gênios criativos do século 20.

O funk e o soul também se despediram de Sly Stone, que morreu em 9 de junho, aos 82 anos. Líder da banda Sly and the Family Stone, ele foi pioneiro ao misturar funk, soul, rock e psicodelia, além de defender diversidade racial e de gênero em um período marcado por fortes tensões sociais nos Estados Unidos. Sua obra teve influência direta sobre artistas como Prince, Miles Davis e George Clinton.

A literatura brasileira perdeu o escritor e jornalista Cícero Sandroni, em 17 de junho, aos 90 anos. Membro da Academia Brasileira de Letras, Sandroni teve atuação destacada no jornalismo cultural e na defesa da língua portuguesa.

O samba também se despediu de Edson Café, que morreu em 5 de junho, aos 69 anos, integrante do grupo Raça Negra e conhecido por sua contribuição ao pagode romântico dos anos 1990.

O Brasil também perdeu o ator Francisco Cuoco morreu em 19 de junho, aos 91 anos. Protagonista de novelas históricas como "O Astro", "Selva de Pedra" e "Pecado Capital", Cuoco marcou gerações com personagens intensos e carismáticos, consolidando seu nome como um dos grandes ícones da dramaturgia brasileira.

Julho

Julho concentrou despedidas de grande repercussão. Em 22 de julho, morreu aos 76 anos o cantor Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath e um dos criadores do heavy metal. Com uma carreira marcada por discos históricos e performances explosivas, Ozzy tornou-se um ícone da cultura pop e influenciou gerações do rock.

No esporte, a morte precoce do atacante Diogo Jota, em 3 de julho, aos 28 anos, comoveu o futebol mundial; o atleta era destaque da seleção portuguesa e do Liverpool.

A música perdeu ainda o trompetista e compositor Chuck Mangione, morto em 24 de julho, aos 84 anos, conhecido pelo sucesso instrumental "Feels So Good" e por aproximar o jazz do grande público.

O Brasil se despediu da cantora Preta Gil, em 20 de julho, aos 50 anos. Artista, apresentadora e ativista, ela construiu uma carreira marcada pela diversidade musical, pela defesa da autoestima e pelo combate ao preconceito, tornando-se uma voz influente fora e dentro dos palcos.

O cinema internacional perdeu nomes emblemáticos. O ator Michael Madsen morreu em 3 de julho, aos 67 anos, conhecido por papéis intensos em filmes de Quentin Tarantino como "Cães de Aluguel" e "Kill Bill".

Pouco depois, em 4 de julho, faleceu aos 56 anos o ator Julian McMahon, lembrado por seu papel em "Quarteto Fantástico". O cinema britânico também se despediu de Kenneth Colley, em 3 de julho, aos 87 anos, conhecido por participações em produções como "Star Wars".

O esporte e a comunicação também viveram lutos importantes. O ex-dirigente José Maria Marin morreu em 20 de julho, aos 93 anos; ele presidiu a CBF e teve papel central na administração do futebol brasileiro.

Já o publicitário Roberto Duailibi faleceu em 18 de julho, aos 89 anos, membro da Academia Paulista de Letras, foi um dos fundadores da DPZ e referência absoluta da publicidade no país, responsável por campanhas históricas.

O Brasil perdeu o intelectual Jean-Claude Bernardet, em 12 de julho, aos 88 anos. Crítico, professor e cineasta, Bernardet foi um dos principais pensadores do cinema brasileiro, com forte atuação acadêmica e ensaística.

Ainda em julho, morreu o investigador Dan Rivera, aos 54 anos, conhecido por seu trabalho em casos de grande repercussão nos Estados Unidos.

Agosto

Agosto foi marcado por perdas de grande peso na cultura brasileira e internacional. Em 8 de agosto, morreu aos 66 anos o cantor e compositor Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba contemporâneo. Autor de clássicos como "O Show Tem Que Continuar" e "Meu Lugar", Arlindo foi integrante do Fundo de Quintal e referência absoluta do gênero, deixando um legado que atravessa gerações.

No cenário internacional da música, faleceu em 21 de agosto, aos 51 anos, o guitarrista Brent Hinds, integrante da banda Mastodon, conhecido por sua técnica singular e por ajudar a redefinir os limites do metal progressivo.

O jornalismo e o humor gráfico brasileiros se despediram de dois nomes históricos. O cartunista Jaguar morreu em 24 de agosto, aos 93 anos. Fundador do jornal O Pasquim, ele foi um dos principais símbolos da resistência cultural e da sátira política durante a ditadura militar.

Já o jornalista José Roberto Guzzo faleceu em 2 de agosto, aos 82 anos, com trajetória marcante em grandes redações e atuação relevante no jornalismo.

O Brasil se despediu de Luis Fernando Verissimo em 30 de agosto, aos 88 anos. Um dos autores mais respeitados do país, Verissimo construiu uma obra que atravessou livros, jornais, televisão, cinema e teatro, marcada pelo humor refinado, pela ironia inteligente e pela observação sensível do cotidiano. Publicou mais de 70 livros, vendeu milhões de exemplares e criou personagens e títulos emblemáticos como "O Analista de Bagé", "Ed Mort" e "Comédias da Vida Privada", que se tornaram parte do imaginário cultural brasileiro.

O mês também marcou despedidas de relevância internacional. Em 8 de agosto, morreu aos 97 anos o astronauta Jim Lovell, comandante da missão Apollo 13, que entrou para a história da exploração espacial ao conduzir sua tripulação de volta à Terra após uma falha grave no voo.

No campo político, faleceu em 11 de agosto, aos 39 anos, o colombiano Miguel Uribe, senador e figura emergente da política latino-americana.

A música brasileira perdeu ainda o instrumentista Rogério Meanda, morto em 25 de agosto, aos 61 anos, reconhecido por sua atuação na cena instrumental e por colaborações com diferentes artistas nacionais.

O cinema internacional se despediu do ator Terence Stamp, em 17 de agosto, aos 87 anos. Com carreira iniciada nos anos 1960, Stamp ficou conhecido por filmes como "Teorema", "Superman" e "Priscilla, a Rainha do Deserto", consolidando-se como um dos grandes nomes do cinema europeu e hollywoodiano.

Setembro

Setembro reuniu perdas de grande impacto cultural no Brasil e no mundo. A música brasileira se despediu de Angela Ro Ro, que morreu em 8 de setembro, aos 75 anos. Dona de uma obra intensa e autobiográfica, ela marcou a MPB com canções confessionais e uma postura artística irreverente, tornando-se referência de autenticidade desde os anos 1970.

O Brasil também perdeu o multi-instrumentista Hermeto Pascoal, em 13 de setembro, aos 89 anos, reconhecido mundialmente por sua genialidade musical, improvisação radical e por levar a música brasileira a palcos internacionais.

O cinema se despediu de nomes históricos. O ator e cineasta Robert Redford morreu em 16 de setembro, aos 89 anos. Ícone de Hollywood, ele estrelou clássicos como "Golpe de Mestre" e "Butch Cassidy" e também deixou sua marca como diretor e fundador do Festival de Sundance, fundamental para o cinema independente.

Já o cinema europeu perdeu Claudia Cardinale, que faleceu em 23 de setembro, aos 87 anos, musa do cinema dos anos 1960 e 1970, conhecida por filmes como "O Leopardo" e "8½". O ator Graham Greene morreu em 1 de setembro, aos 73 anos, com carreira marcada por atuações em produções de cinema, teatro e televisão.

A moda mundial se despediu do estilista Giorgio Armani, em 4 de setembro, aos 91 anos. Fundador da grife que leva seu nome, Armani revolucionou a alfaiataria moderna, redefiniu o vestuário masculino e feminino e tornou-se um dos designers mais influentes do século 20.

No jornalismo brasileiro, setembro marcou a morte de Mino Carta, em 2 de setembro, aos 91 anos, fundador de veículos históricos como Veja e CartaCapital, figura central do jornalismo político no país. Também faleceu o jornalista Paulo Soares, em 29 de setembro, aos 63 anos, reconhecido por sua longa atuação em notícias esportivas ao lado do colega Antero Greco.

O teatro e a televisão brasileiros se despediram da atriz Berta Loran, em 29 de setembro, aos 99 anos, com carreira de mais de 70 anos, marcada por personagens populares e longevidade artística.

O cinema nacional perdeu Silvio Tendler, em 5 de setembro, aos 75 anos, documentarista conhecido como "o cineasta dos vencidos", autor de filmes políticos e históricos fundamentais. O entretenimento também se despediu, no mesmo dia, do ator Pedro Farah, aos 95 anos, conhecido por seu trabalho em "Planeta dos Homens" e "Os Trapalhões".

A música internacional perdeu ainda Rick Davies, em 8 de setembro, aos 81 anos, fundador e vocalista do Supertramp, responsável por sucessos como "Goodbye Stranger", "The Logical Song" e "Bloody Well Right". Já o músico brasileiro Gilsinho morreu em 30 de setembro, aos 55 anos, com trajetória ligada ao samba e à música popular.

No campo do ativismo, faleceu Charlie Kirk, em 10 de setembro, aos 31 anos, conhecido por sua atuação política polêmica e forte presença no debate público digital nos Estados Unidos.

Outubro

Outubro foi marcado por perdas de alcance global, especialmente nas artes e na ciência. Em 1º de outubro, morreu aos 91 anos a cientista e ativista Jane Goodall, referência mundial em primatologia e defesa do meio ambiente. Seu trabalho pioneiro com chimpanzés na Tanzânia revolucionou a ciência e inspirou gerações na luta pela conservação da natureza.

No cinema, o mês registrou a morte da atriz Diane Keaton, em 11 de outubro, aos 79 anos. Vencedora do Oscar por Annie Hall, ela marcou a história do cinema com personagens fortes e um estilo que influenciou moda e comportamento.

A música perdeu nomes de peso. O guitarrista Ace Frehley morreu em 16 de outubro, aos 74 anos. Integrante original do Kiss, ele ajudou a definir a sonoridade e a estética da banda, tornando-se um ícone do hard rock.

Já o cantor D’Angelo faleceu em 14 de outubro, aos 51 anos, reconhecido como um dos principais nomes do neo-soul, com discos aclamados como "Brown Sugar" e "Voodoo". O rock também se despediu do baixista e fundador do Limp Bizkit Sam Rivers, em 18 de outubro, aos 48 anos.

A ciência mundial perdeu o físico Chen-Ning Yang, que morreu em 18 de outubro, aos 103 anos. Nobel de Física em 1957, Yang foi responsável por descobertas fundamentais sobre princípios de simetria na física de partículas elementares.

O Japão se despediu do ex-primeiro-ministro Tomiichi Murayama, em 17 de outubro, aos 101 anos, lembrado por pedir desculpas para vítimas asiáticas por agressão durante os tempos de guerra.

O cinema internacional perdeu ainda Björn Andrésen, em 27 de outubro, aos 70 anos, eternizado em obras como "Midsommar" em "Morte em Veneza". O Brasil se despediu do ator David José, em 8 de outubro, aos 83 anos, com carreira marcada por interpretar o personagem Pedrinho na primeira versão de "Sítio do Picapau Amarelo".

O jornalismo perdeu José de Paiva Netto, em 7 de outubro, aos 84 anos, comunicador e dirigente religioso com forte presença midiática.

O cinema clássico perdeu June Lockhart, em 25 de outubro, aos 100 anos, estrela de séries históricas como "Lassie" e "Lost in Space". A música brasileira também se despediu da cantora de brega e forró Vanessa Rios, ex-vocalista de bandas como Kitara, Capim Com Mel e Forró do Muído, a cantora morreu em 26 de outubro, aos 42 anos.

Novembro

Novembro foi marcado por perdas de grande repercussão internacional e nacional. A política mundial se despediu de Dick Cheney, que morreu em 4 de novembro, aos 84 anos. Ex-vice-presidente dos Estados Unidos durante o governo George W. Bush, Cheney foi uma das figuras mais influentes da política norte-americana no início do século 21, associado às decisões que levaram às guerras do Afeganistão e do Iraque.

A ciência perdeu um de seus nomes mais conhecidos com a morte de James Watson, em 7 de novembro, aos 97 anos. Watson foi um dos descobridores da estrutura em dupla hélice do DNA, conquista que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1962 e revolucionou a biologia molecular.

No campo do ativismo, faleceu Clara Charf, em 3 de novembro, aos 100 anos, reconhecida por sua atuação desde jovem, em causas sociais e aos direitos femininos, foi parte do artido Comunista Brasileiro (PCB) e uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT).

A música perdeu nomes fundamentais. O Brasil se despediu de Jards Macalé, em 17 de novembro, aos 82 anos. Ícone da MPB e da contracultura, Macalé teve músicas gravadas por Gal e Bethânia, foi grande parceiro de Waly Salomão e autor de sucessos como "Vapor Barato".

Também morreu o cantor e compositor Lô Borges, em 3 de novembro, aos 73 anos, um dos criadores do Clube da Esquina, movimento fundamental da música brasileira.

O reggae mundial se despediu de Jimmy Cliff, em 24 de novembro, aos 81 anos. Responsável por levar o gênero a um público global, ele ficou conhecido por sucessos como "The Harder They Come" e "I Can See Clearly Now".

O cinema internacional perdeu Udo Kier, que morreu em 23 de novembro, aos 81 anos, ator alemão que fez "Bacurau" e fez parte do recente filme cotado ao oscar "O Agente Secreto".

O Brasil também se despediu da apresentadora Ione Borges, em 24 de novembro, aos 73 anos, um dos nomes mais emblemáticos dos programas femininos da TV aberta e ficou conhecida por comandar o programa "Mulheres".

Já a política nacional perdeu Paulo Frateschi, em 6 de novembro, aos 75 anos, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Paulista e ex-deputado estadual.

Dezembro

O último mês de 2025 reuniu perdas simbólicas nas artes e na cultura mundial. Em 5 de dezembro, morreu aos 96 anos o arquiteto Frank Gehry, um dos nomes mais influentes da arquitetura contemporânea. Autor de obras icônicas como o Museu Guggenheim de Bilbao e o Walt Disney Concert Hall, Gehry ficou conhecido por formas esculturais e por redefinir a paisagem urbana com projetos arrojados.

O cinema europeu se despediu da atriz Brigitte Bardot, em 28 de dezembro, aos 91 anos. Símbolo da cultura pop e do cinema francês do século 20, Bardot também se tornou referência no ativismo ambiental.

O Brasil perdeu o ator e comentarista de carnaval Haroldo Costa, que morreu em 13 de dezembro, aos 95 anos. Com trajetória marcada pelo teatro, pela televisão e pela valorização da cultura negra, ele foi uma voz importante na discussão sobre identidade e memória cultural.

A música popular se despediu do cantor Lindomar Castilho, em 20 de dezembro, aos 85 anos, conhecido por sucessos da música romântica que marcaram as décadas de 1970 e 1980.

A Baixada Santista também sofreu um baque com a morte do jornalista Fernando Allende, aos 78 anos, em 21 de dezembro, deixando um legado importante para a imprensa brasileira. Nome histórico do jornalismo, Allende marcou gerações pela atuação ética, pelo compromisso com a informação e por sua contribuição ao fortalecimento da comunicação no país.

A fotografia perdeu um de seus grandes cronistas visuais com a morte de Martin Parr, em 7 de dezembro, aos 73 anos. Fundador da agência Magnum Photos, Parr ficou conhecido por registrar o cotidiano com humor ácido e cores vibrantes, tornando-se referência da fotografia documental contemporânea. O cinema norte-americano se despediu do ator Peter Greene, em 13 de dezembro, aos 60 anos, lembrado por filmes como "Pulp Fiction" e "O Máskara".

Morreu em 15 de dezembro, aos 78 anos, o diretor Rob Reiner, responsável por clássicos como "Conta Comigo", "Harry e Sally – Feitos um para o Outro" e "O Presidente Americano". Sua obra transitou com sucesso entre comédia, drama e cinema autoral.

O esporte brasileiro viveu um luto precoce com a morte da ginasta Isabelle Marciniak, em 25 de dezembro, aos 18 anos, promessa da modalidade destaque em 2021, levou o ouro no Brasileiro de Ginástica Rítmica, conquistando o título no individual geral.

Na mesma competição, ela também ganhou no aparelho bola e recebeu medalha de prata na modalidade fita. Em 2023, ela foi campeã no trio adulto do Paranaense de conjuntos, uma das últimas conquistas como atleta.

O esporte se despediu do ex-técnico da seleção brasileira de basquete Cláudio Mortari, que morreu em 26 de dezembro, aos 77 anos, conhecido por sua atuação na formação de atletas e em clubes do cenário nacional.

O cinema perdeu ainda o ator James Ransone, em 21 de dezembro, aos 46 anos, reconhecido por seu papéis na série "The Wire" e no filme "It: Capítulo 2".

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