O armário de cozinha oculta a perigos à saúde / Imagem gerada por IA
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Pouca gente reconhece a cozinha como uma potencial fonte de contaminação, mas aliados menos óbvios podem estar ali: embalagens mal etiquetadas, recipientes de uso repetido e restos de substâncias químicas utilizadas no preparo dos alimentos.
Além disso, utensílios antigos ou adaptados podem liberar componentes prejudiciais quando atingem altas temperaturas. A prevenção começa com a escolha consciente de produtos e materiais utilizados no ambiente.
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Saiba também que quase 60% dos alimentos contêm resíduos de agrotóxicos no Brasil.
Cultivados em larga escala, muitos vegetais recebem pesticidas que, mesmo após limpeza superficial, permanecem em sua superfície. O consumo frequente desses produtos contaminados representa risco à saúde, podendo desencadear alergias, alterações hormonais e intoxicações lentas.
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Para evitar, prefira alimentos com certificação orgânica ou, quando não for possível, lave-os com solução específica (vinagre, bicarbonato) e descasque sempre que possível. Esses cuidados reduzem significativamente a ingestão de resíduos químicos indesejados.
E sobre isso, duas frutas populares lideram a lista de alimentos com mais agrotóxicos no País.
Com o uso constante, panelas revestidas ou feitas de materiais inadequados podem começar a soltar substâncias nocivas como chumbo ou alumínio nos alimentos. Esse processo é silencioso, mas perigoso, especialmente quando se trata de preparar alimentos ácidos, que facilitam a liberação dos metais.
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O ideal é trocar utensílios por opções que garantam o contato seguro dos alimentos, como cerâmica apta para uso culinário, vidro temperado ou panelas com certificações que atestam sua segurança para uso na cozinha.
Tampas plásticas, filmes de embalagem e potes de reuso trazem riscos quando usados de forma errada. A exposição a calor – seja por micro-ondas ou temperatura ambiente, pode levar à liberação de substâncias químicas que alteram hormônios e afetam o organismo a longo prazo.
Optar por recipientes de vidro ou plásticos próprios para alimentos, identificados por selos de adequação, e evitar aquecer alimentos dentro de embalagens plásticas são práticas práticas de proteção que fazem grande diferença.
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Misturar produtos de limpeza com ingredientes alimentícios no armário ou na bancada pode causar reações químicas indesejadas. A mistura de líquidos de limpeza em recipientes improvisados- como garrafas de suco – aumenta o risco de ingestão acidental e contaminação.
Separar os produtos por categoria, armazenar os alimentos corretamente e nunca reaproveitar embalagens descartáveis para guardar produtos perigosos são medidas que reduzem os riscos e promovem um ambiente mais seguro na cozinha.