05 de Maio de 2024 • 16:21
Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos da Anvisa foi criado em 2001 e monitora alimentos diferentes a cada ciclo / EMBRAPA/Divulgação
Dos 13 alimentos de origem vegetal analisados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao longo de 2022, nada menos que 58,9% apresentaram algum nível de contaminação por agrotóxicos.
No total, foram avaliadas 1.772 amostras de alimentos como batata e mandioca, brócolis e repolho, feijão e amendoim, morango, laranja e maracujá, pimentão e quiabo, trigo e pó de café. O estudo foi divulgado pela Anvisa nesta quarta-feira (06/12).
Resultados:
41,1% das amostras não tinham resíduos
33,9% das amostras com resíduos dentro do limite permitido
25% das amostras com inconformidade, que pode ser a presença de um agrotóxico não autorizado ou com resíduos acima do limite permitido
0,17%, equivalente a 3 amostras, apresentaram risco agudo
Segundo a Anvisa, o risco agudo é a ameaça de danos à saúde pelo consumo, em curto espaço de tempo, como uma refeição ou um dia de consumo, de uma grande porção do alimento contendo resíduos de um veneno agrícola. Em 2022, o estudo avaliou a presença de 311 venenos agrícolas coletados em 79 municípios de 25 estados.
Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos da Anvisa foi criado em 2001 e monitora alimentos diferentes a cada ciclo. Entre 2013 e 2022, foram avaliados 36 produtos, abrangendo 80% dos alimentos de origem vegetal consumidos pelos brasileiros.
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