Estudos mostram que o simples ato de colorir pode proporcionar efeitos similares aos da meditação / Pexels/Kaboompics.com
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A busca por formas de aliviar o estresse e a ansiedade tem levado muitas pessoas a se desconectar das redes sociais e adotar atividades mais simples e relaxantes. Uma delas tem ganhado cada vez mais espaço: os livros de colorir.
O hábito, que já fez sucesso há cerca de dez anos com desenhos de mandalas e jardins, agora retorna com novas propostas e um objetivo comum: promover o bem-estar.
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Atualmente, os livros preferidos trazem cenas divertidas de animais realizando tarefas do cotidiano. Além de entreter, a prática tem sido usada como ferramenta terapêutica e alternativa para equilibrar o uso excessivo de telas.
Estudos mostram que o simples ato de colorir pode proporcionar efeitos similares aos da meditação, deslocando o foco da mente e aliviando preocupações imediatas.
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Segundo o professor Sérgio Kodato, do Departamento de Psicologia da USP, o hábito de colorir contribui para a redução dos níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse. Isso porque a atividade estimula o relaxamento, ajuda na expressão emocional e promove um clima de tranquilidade mental.
Por isso, tem sido usada inclusive em contextos de arteterapia, sendo útil no tratamento de quadros de ansiedade, estresse e até depressão.
Outro ponto destacado pelo especialista é que a exposição excessiva às telas, especialmente nas redes sociais, pode causar fadiga emocional e até desencadear comportamentos violentos ou autoviolentos. A prática de colorir, por sua vez, oferece uma pausa nesse ciclo de estímulos constantes.
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Além dos benefícios comprovados, o hábito de colorir também representa uma forma de reconexão pessoal. A prática permite momentos de introspecção, reflexão e contato com as próprias emoções, atuando como uma espécie de terapia silenciosa.
Embora a ironia de conhecer esse hobby por meio do próprio TikTok não passe despercebida, o importante é que a atividade se torna, para muitas pessoas, uma maneira real de reduzir o tempo gasto online e encontrar equilíbrio emocional no dia a dia.
A proposta de se desconectar das redes vai além dos livros de colorir. Práticas como caminhadas ao ar livre, jardinagem, escrita em diários, meditação, leitura e esportes também podem ser grandes aliadas para quem busca qualidade de vida.
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Em tempos de hiperconexão, essas atividades simples mostram que o bem-estar pode estar em ações acessíveis, que resgatam a criatividade e o contato com o momento presente.