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Cardiologista explica como a menopausa afeta o coração das mulheres; veja

A chegada da menopausa representa o fim do ciclo menstrual e vem acompanhada de alterações hormonais intensas

Fábio Rocha

Publicado em 08/05/2025 às 15:15

Atualizado em 08/05/2025 às 15:18

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Mulheres com mais de 50 anos passam a ter maior risco de desenvolver doenças cardíacas / ISTOCK

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A menopausa é um período marcante na vida da mulher, trazendo diversas mudanças no corpo, muitas delas invisíveis aos olhos, mas com grande impacto na saúde. 

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De acordo com o cardiologista e cirurgião Jeremy London, uma das áreas mais afetadas por essa fase é o coração. 

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Isso se deve principalmente às alterações hormonais que ocorrem com a queda do estrogênio, hormônio essencial para o bom funcionamento do sistema cardiovascular.

“O maior impacto se deve à diminuição esperada do estrogênio”, afirma London. Esse hormônio tem papel fundamental na produção de óxido nítrico, uma substância que ajuda a relaxar as paredes dos vasos sanguíneos e a manter sua flexibilidade. 

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Com a redução do estrogênio, os vasos tendem a endurecer, o que pode resultar em aumento da pressão arterial, um fator de risco importante para doenças cardíacas, como infartos e derrames.

Outra preocupação é com a ansiedade, que vem prejudicando homens e mulheres. Um cardiologista ajudou a reconhecer os sintomas.

A chegada da menopausa representa o fim do ciclo menstrual e vem acompanhada de alterações hormonais intensas, que influenciam diretamente na saúde cardiovascular. 

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Mulheres com mais de 50 anos passam a ter maior risco de desenvolver doenças cardíacas justamente por conta dessa queda hormonal. 

Segundo a Fundação Espanhola do Coração, antes da menopausa, as mulheres apresentam menor incidência de infartos e AVCs do que os homens, cenário que muda após essa fase.

O declínio do estrogênio também impacta o funcionamento do fígado, outro fator que pode levar a complicações cardíacas. 

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Além disso, a falta desse hormônio pode provocar um aumento no estresse oxidativo, um processo que danifica as células, e comprometer os mecanismos naturais de proteção do coração e dos vasos sanguíneos.

Diante desse cenário, é importante manter constantemente o acompanhamento médico e de medidas preventivas durante e após a menopausa. 

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