Mulheres com mais de 50 anos passam a ter maior risco de desenvolver doenças cardíacas / ISTOCK
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A menopausa é um período marcante na vida da mulher, trazendo diversas mudanças no corpo, muitas delas invisíveis aos olhos, mas com grande impacto na saúde.
De acordo com o cardiologista e cirurgião Jeremy London, uma das áreas mais afetadas por essa fase é o coração.
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Isso se deve principalmente às alterações hormonais que ocorrem com a queda do estrogênio, hormônio essencial para o bom funcionamento do sistema cardiovascular.
“O maior impacto se deve à diminuição esperada do estrogênio”, afirma London. Esse hormônio tem papel fundamental na produção de óxido nítrico, uma substância que ajuda a relaxar as paredes dos vasos sanguíneos e a manter sua flexibilidade.
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Com a redução do estrogênio, os vasos tendem a endurecer, o que pode resultar em aumento da pressão arterial, um fator de risco importante para doenças cardíacas, como infartos e derrames.
Outra preocupação é com a ansiedade, que vem prejudicando homens e mulheres. Um cardiologista ajudou a reconhecer os sintomas.
A chegada da menopausa representa o fim do ciclo menstrual e vem acompanhada de alterações hormonais intensas, que influenciam diretamente na saúde cardiovascular.
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Mulheres com mais de 50 anos passam a ter maior risco de desenvolver doenças cardíacas justamente por conta dessa queda hormonal.
Segundo a Fundação Espanhola do Coração, antes da menopausa, as mulheres apresentam menor incidência de infartos e AVCs do que os homens, cenário que muda após essa fase.
O declínio do estrogênio também impacta o funcionamento do fígado, outro fator que pode levar a complicações cardíacas.
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Além disso, a falta desse hormônio pode provocar um aumento no estresse oxidativo, um processo que danifica as células, e comprometer os mecanismos naturais de proteção do coração e dos vasos sanguíneos.
Diante desse cenário, é importante manter constantemente o acompanhamento médico e de medidas preventivas durante e após a menopausa.