O guaiacã pertence à mesma família do Ipê, a Handroanthus, muito presente também no Brasil. / Fernanda Gonçalves/Leitor DL
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No norte da Argentina, em meio às paisagens áridas e desafiadoras da região do Chaco, cresce uma árvore imponente e especial: o guaiacã. Essa árvore não apenas se destaca por sua beleza e importância ecológica, mas também por abrigar a madeira mais resistente do mundo. E o mais curioso? Ela é parente próxima do famoso Ipê-Amarelo.
O guaiacã pertence à mesma família do Ipê, a Handroanthus, muito presente também no Brasil.
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A principal diferença está na resistência: enquanto o ipê já é conhecido por sua dureza, o guaiacã vai além. Sua madeira é tão densa que afunda na água, uma característica rara entre as árvores.
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Com coloração que varia entre o marrom escuro e o verde-oliva, e veios marcantes que a tornam visualmente única, essa madeira é extremamente durável e valorizada para móveis, construções e peças que exigem resistência máxima.
Além disso, o guaiacã tem longa vida, pode viver por décadas ou até séculos, mesmo em solos pobres e sob clima seco.
Mais do que um material resistente, o guaiacã é um símbolo ecológico da região do Chaco. Serve de abrigo para diversas espécies, ajuda a manter o equilíbrio do ecossistema local e também tem importância cultural para comunidades da região, que o utilizam de forma sustentável há gerações.
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Segundo o site especializado Maderea, o guaiacã está no topo da lista das madeiras mais resistentes do planeta.
Apesar de crescer principalmente na Argentina, o guaiacã reforça os laços naturais entre os dois países. Seu parentesco com o ipê-amarelo, uma das árvores mais queridas e emblemáticas do Brasil, mostra como a riqueza da flora sul-americana é diversa e interconectada.
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