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Alter do Chão: o paraíso amazônico que você precisa explorar e esta é a melhor época

Descubra por que a "melhor época" para visitar esta distrito administrativo de Santarém (PA) pode não ser o que você pensa e como aproveitar esse paraíso gastando pouco

Agência Diário

Publicado em 23/07/2025 às 12:38

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Alter do Chão revela segredos e belezas inesperadas em cada estação do ano / Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

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Alter do Chão, um encantador distrito administrativo de Santarém, no Pará, aninha-se à direita do majestoso rio Tapajós e atrai milhares de turistas com suas paisagens paradisíacas.

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A maioria parte deles busca o verão amazônico para suas famosas praias, mas há um segredo bem guardado: os boraris – como são chamados os nativos, referenciando o povo indígena da região – revelam que o inverno é, para eles, a estação mais amada.

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Essa diferença de preferência não é por acaso. O rio Tapajós muda drasticamente seu volume de água entre as duas estações, revelando e submerso paisagens que transformam completamente a experiência de quem visita.

Enquanto a seca abre espaço para as famosas faixas de areia, a cheia convida a outras descobertas e, para sua surpresa, pode ser a época ideal para o seu bolso.

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Este paraíso amazônico oferece belezas únicas o ano inteiro. Contudo, é no período de cheia que o fluxo de turistas diminui, tornando passeios e hospedagens mais acessíveis.

Uma verdadeira oportunidade para explorar com tranquilidade, e mais perto da cultura local e com economia.

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Quando as praias de Alter do Chão aparecem

No verão amazônico, o qual corresponde ao período de seca na região, o rio Tapajós recua significativamente, revelando as deslumbrantes faixas de areia que dão fama a Alter do Chão. É nesse momento que as muitas e belas praias e pontas de areia surgem, atraindo a atenção de milhares de turistas que se espalham pelos bares à beira-rio.

Mesmo no inverno, para quem não abre mão de curtir uma boa praia, a Ilha do Amor, localizada em frente à orla de Alter do Chão, sempre mantém uma faixa de areia, embora menos extensa que na seca. Além disso, alguns bares permanecem secos e oferecem cantinhos de areia para desfrutar mesmo na cheia.

O inverno amazônico: surpresas além das praias

Enquanto o verão é sinônimo de praias extensas, o inverno – período de cheia – oferece vantagens únicas e uma paisagem transformada. A diferença no volume do rio chega a ser de sete metros entre a seca e a cheia, e com o rio cheio, a maioria das praias fica submersa.

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Mas não se engane: o clima continua quente, porém mais ameno, com o sol menos castigante e pancadas de chuva rápidas que se intercalam com momentos ensolarados.

Para além do clima mais agradável, o inverno é a época em que os passeios e as hospedagens ficam mais baratos devido à diminuição do fluxo de turistas. É também o momento de vivenciar passeios exclusivos, como a visita à Floresta Encantada.

No verão, o solo lodoso impede o acesso, mas no inverno, quando a floresta fica alagada, você pode navegá-la de canoa, passando entre as árvores e até mesmo colher frutos. Este passeio pode durar de 30 minutos a uma hora, especialmente se optar por um refrescante banho de rio.

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Ao retornar, o Espaço Caranazal é uma excelente opção para saborear a culinária local e dar mais um mergulho no Tapajós.

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Jari: um paraíso escondido a explorar

A 36 km de Santarém e próxima a Alter do Chão, o canal do Jari surge como um tesouro escondido, pequeno para os padrões amazônicos, mas pulsante de vida.

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Formado pelas águas dos rios Tapajós, Arapiuns e o gigante barrento Amazonas, o Jari é uma região de várzea com uma biodiversidade impressionante. A presença do Amazonas, com seus sedimentos e nutrientes, contribui para essa riqueza natural.

O acesso ao Jari é possível nas duas estações, mas assim como nas demais regiões, a cheia facilita a navegação até os destinos finais.

Na seca, as lanchas chegam apenas até um certo ponto, exigindo a troca para uma embarcação menor, ideal para águas rasas, e até uma caminhada em solo lodoso para visitar algumas atrações.

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A grande vantagem da cheia no Jari é que ela permite aos visitantes ficarem mais próximos da rica fauna e flora locais, uma experiência imersiva e inesquecível.

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