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Alpinistas mortos 'ajudam' colegas a escalar o temido Monte Everest; entenda

Muitas pessoas acabam perdendo a vida ao se aventurar no local, que testa os limites da sanidade e da coragem

Jeferson Marques

Publicado em 05/06/2025 às 16:46

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*Foto meramente ilustrativa de um alpinista escalando uma montanha de gelo / Foto de Pixabay/Pexels

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O Monte Everest é um dos lugares mais altos, extremos e desafiadores de todo o planeta. Com quase 9 mil metros de altitude e temperaturas que já chegaram a -60º C, o lugar é muito explorado por amantes de aventuras.

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Todos os dias alpinistas arriscam a sua vida em uma escalada repleta de desafios e riscos claros de morte, com ventos fortes e cortantes, cascatas de gelo, baixo oxigênio, chances altas de avalanches ou de congelamento.

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Morrer no Everest não é incomum e estima-se que apenas 1% desses corpos podem ser resgatados, já que as dificuldades são extremas e, muitas vezes, só se sabe que alguém desapareceu ali muitos dias ou semanas depois.

A neve engole muitos desses cadáveres e os "cospem" quando há algum desprendimento de gelo ou descongelamento. E esses corpos que ficam visíveis servem de ponto de referência para outros alpinistas.

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A explicação é que é muito comum você começar a escalar o monte por um lado e, horas depois, estar em outro, sem mesmo ter notado. E isso pode ser perigoso já que cálculos visuais de pontos de neve ou gelo com mais riscos de se desprenderem são feitos a cada metro, assim como rotas de toda a escalada por um local menos perigoso.

Os cadáveres dos colegas acabam servindo como uma referência visual tanto para quem sobe quanto para quem desce. Eles servem para que os planos de escalada tenham uma espécia de localização geográfica que facilita os deslocamentos de maneira menos arriscada ou às cegas.

Parece algo macabro, mas que funciona muito bem, segundo os próprios alpinistas.

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Estima-se que hajam no Monte Everest cerca de 300 corpos.

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