Cubatão está entre as 15 cidades mais poluídas da Baixada Santista / Nair Bueno/DL
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O Brasil ocupa o 83º lugar no relatório World Air Quality de 2023, feito pela IQAir, que mostra as cidades e os países com pior qualidade de ar do mundo. O ranking foi divulgado nesta semana com dados de quase 8 mil localidades em 134 países.
Listando um relatório nacional, o município de Xapuri, no Acre, apresentou o pior índice de poluição no País. A cidade fica na fronteira com a Bolívia e a 190 km da capital Rio Branco.
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Em seguida vem Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Mas não é a única cidade paulista que aparece entre os locais com indicador de ar entre três e cinco vezes pior do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Guarulhos, Rio Claro e Cubatão também têm índices insatisfatórios.
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A única cidade do País entre as analisadas que ficou dentro dos parâmetros estabelecidos pela OMS foi Fortaleza, onde o nível de MP 2,5 da atmosfera é mais que o dobro do recomendado.
Apesar do Brasil estar na 83ª posição do relatório, o número representa uma queda em relação aos primeiros registros do World Air Quality. Em 2018, por exemplo, a presença desses materiais na atmosfera era mais que o triplo.
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Materiais particulados foram associados a mortes e doenças provocadas por problemas no coração e no pulmão. Segundo a OMS, o MP 2,5 é um dos que têm maior impacto na saúde. Para a organização, o recomendado é reduzir os níveis de MP 2,5 em 5 microgramas por metro cúbico por ano.
Confira a seguir a lista com as 15 cidades mais poluídas do País:
1 - Xapuri (Acre): 21 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
2 - Osasco (São Paulo): 19,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
3 - Manaus (Amazonas): 16,8 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
4 - Camaçari (Bahia): 16,2 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
5 - Guarulhos (São Paulo): 16 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
6 - São Caetano (São Paulo): 15,9 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
7 - Rio Claro (São Paulo): 15,5 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
8 - Cubatão (São Paulo): 15,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
9 - Acrelândia (Acre): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
10 - Campinas (São Paulo): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
11 - Mauá (São Paulo): 14,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
12 - Porto Velho (Rondônia): 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
13 - São Paulo: 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
14 - Senador Guiomard (Acre): 13,4 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
15 - Santos (São Paulo): 13,1 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS).
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