26 de Abril de 2024 • 17:27
Uma nova perícia contratada garantiu segurança de trânsito de veículos de pequeno porte por mais seis meses (180 dias) / Divulgação/PMSV
Os custos da obra de recuperação da Ponte dos Barreiros devem ser conhecidos até o mês de novembro deste ano. O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, informou à deputada federal Rosana Valle (PSB/SP), que aguarda diagnóstico técnico dos 26 pilares submersos que compõe a estrutura da ponte.
A informação foi obtida durante reunião realizada na tarde desta segunda-feira (9), na Capital. Baldy afirmou que está empenhado em resolver o problema e que apenas após o resultado do laudo definitivo o Estado poderá se pronunciar.
Rosana cobrou uma solução para a ligação seca entre a área continental e a insular de São Vicente, que é utilizada por mais de 130 mil pessoas. Uma análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), feita em janeiro deste ano, apontou a necessidade de reforço estrutural. Como a reforma não ocorreu, o Ministério Público solicitou a interdição por segurança.
"Ainda não sabemos quais são as condições reais e como poderemos proceder. Estamos em fase de estudo, com prazo de término em novembro", esclarece o secretário.
A parlamentar cobra o compromisso do Governo do Estado com a recuperação da ponte. "Vamos aguardar o diagnóstico de engenharia para saber exatamente qual é o valor que será empenhado e se poderá entrar na votação do Orçamento do Estado para 2020", explica a parlamentar.
Anteriormente, a deputada já havia se reunido com o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi. Na oportunidade, Vinholi garantiu que o Governo do Estado não irá fugir da responsabilidade de apoiar as obras de recuperação.
180 dias
A Ponte dos Barreiros interliga área insular à área continental em São Vicente. Uma nova perícia contratada pela Prefeitura de São Vicente garantiu segurança de trânsito de veículos de pequeno porte por mais seis meses (180 dias).
O documento assinado por um perito contratado pela municipalidade afirma que é possível manter o trânsito de carros e caminhões até dois eixos pelo próximo semestre desde que os veículos mantenham velocidade máxima de 40 km/h. Ele recomenda a instalação de lombadas eletrônicas nas margens e no centro dela.
Ainda de acordo com o laudo, como não foi feito uma inspeção subaquática, não é possível definir as reais condições dos pilares da estrutura que ficam abaixo da linha d'água. Por isso, há necessidade de intervenções estruturais.
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