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Cotidiano

Protesto contra demissões na Usiminas chega ao Centro de Cubatão

Cerca de 300 pessoas participam do ato contra a paralisação na produção de aço. A mobilização conta com o apoio de 40 centrais sindicais

Publicado em 11/11/2015 às 08:58

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Mobilização contra demissões na Usiminas já está na frente da Prefeitura de Cubatão. A exemplo do que pediu a prefeita Marcia Rosa, o comércio no centro está, neste momento, de portas fechadas em apoio ao movimento. A polícia mantém homens em vários pontos, desde a rodovia até o centro da Cidade.

Mais cedo, três membros da intersindical foram presos em confusão na frente da Usiminas. Aproximadamente 300 manifestantes participam do protesto contra a paralisação na produção de aço e a possível demissão de 4 mil trabalhadores na empresa, em Cubatão. A mobilização conta com o apoio de 40 centrais sindicais e teve início ainda na madrugada desta quarta-feira.

Por volta de 6h40, policiais do 2º Batalhão de Ações Especiais (Baep) da Baixada Santista, junto com a Cavalaria e Força Tática abriram caminho na portaria 2 da Usiminas para passagem de ônibus com trabalhadores. A situação, então, fugiu do controle. Gás lacrimogêneo e tiros de borracha foram utilizados para liberar a entrada dos servidores. Foi quando houve a detenção dos sindicalistas. Houve corre corre e tumulto. 

Sindicalistas se reuniram e decidiram continuar com a manifestação (Foto: Luana Fernandes/DL)

Em nota, Usiminas explica o seu posicionamento. "A Justiça do Trabalho garantiu, em decisão proferida ontem, o direito à livre manifestação sindical desde que os sindicalistas manifestantes não impedissem o acesso dos empregados à usina. Em virtude disso, a Usiminas lamenta que o cumprimento desta decisão tenha sido possível apenas depois da intervenção da Polícia Militar, que garantiu a entrada dos empregados e a operação normal da usina.  A Usiminas entende a gravidade do momento, mas acredita que a tentativa frustrada de impedir o acesso à usina por parte de sindicalistas em nada contribuirá para a solução dos problemas relacionados à queda progressiva do mercado de aço e dos gargalos de competitividade de nosso País, fatores que estão na base da decisão de se desativar temporariamente as áreas primárias da Usina de Cubatão".

Aproximadamente 300 manifestantes participam do ato (Foto: Leitor/DL)
 

 

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