Cotidiano
Em visita a Santos, o governador do Estado de São Paulo comentou ainda sobre a previsão de funcionamento para o público
O governador ainda pretende acompanhar um dos testes do VLT nesta sexta-feira (13) / Renan Lousada/DL
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Os testes da segunda fase do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão intensificados nas próximas semanas para poder começar a funcionar no segundo semestre deste ano, comentou o governador Tarcísio de Freitas durante um Ato Cívico em homenagem a José Bonifácio, em Santos nesta sexta-feira (13).
"A gente está acompanhando de perto essa questão do VLT. Tem toda a parte que está sendo testada agora, que são os equipamentos do sistema de comunicação e a interface desse sistema de comunicação com a semaforização da cidade", comentou o governador.
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Ele ainda comentou que pretende acompanhar um dos testes nesta sexta-feira. "Estamos testando os equipamentos que foram adquiridos pela EMTU há algum tempo atrás, mas estão em boas condições, e estamos testando um por um."
Segundo o governador, a ideia é que os testes sejam intensificados nesse período, para que, no segundo semestre, possa iniciar a operação.
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Prometida desde 2022, a segunda fase da linha do Veículo Leve sobre Trilhos se tornou uma verdadeira incógnita nos últimos anos.
Em fevereiro de 2025, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que ele começaria a funcionar no prazo máximo de 180 dias.
Anunciada pela primeira vez pelo então governador de São Paulo, João Doria, em setembro de 2020, a segunda fase do VLT da Baixada Santista liga a Avenida Conselheiro Nébias ao Terminal Valongo, em Santos.
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Um ano depois, em outubro de 2021, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informou que as obras estavam previstas para serem finalizadas no final de 2022 — algo que não aconteceu.
O Diário do Litoral publicou uma matéria sobre o assunto e os constantes atrasos na entrega do VLT.
No evento, Tarcísio ainda anunciou uma série de investimentos na saúde da Baixada Santista. Entre as novidades, o governador confirmou que o Hospital dos Estivadores, também localizado em Santos, receberá cerca de R$ 58 milhões para a modernização de equipamentos, beneficiando diretamente a população.
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Além disso, Tarcísio informou que os hospitais de Peruíbe e Bertioga contarão com um investimento total de R$ 66 milhões.
A diretora da Artesp, Raquel França Carneiro, anunciou a construção da terceira pista da Rodovia dos Imigrantes e o leilão do túnel Santos-Guarujá.
A nova pista da Imigrantes terá 21 km de extensão, com início no km 43 da rodovia, e incluirá o maior túnel rodoviário do Brasil, com 6 km de extensão.
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A previsão é que as obras devem ser iniciadas até junho de 2026. Já o leilão para a construção do túnel submerso que ligará Santos ao Guarujá foi marcado para o dia 5 de setembro.
Também foram anunciadas melhorias em pontos estratégicos da Baixada Santista, como a curva do S e o trecho em São Vicente.
Além da presença do governador e do prefeito de Santos, Rogério Santos, o evento contou com a participação de secretários estaduais, representantes dos municípios da Baixada Santista e demais autoridades civis e militares.
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O ato cívico transforma simbolicamente o território na capital do Estado de São Paulo. A data em questão serve como homenagem ao santista símbolo da Independência do Brasil.
A história do Brasil se mistura com a vida de José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como o Patriarca da Independência. Ele nasceu em Santos no dia 13 de junho de 1763.
Sua formação acadêmica ocorreu na Universidade de Coimbra, em Portugal. Na Europa, ganhou prestígio internacional como mineralogista e naturalista, sendo reconhecido por importantes instituições científicas.
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De volta ao Brasil em 1819, Bonifácio ingressou na política e logo se destacou. Em 1821, foi nomeado ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros por Dom Pedro I.
Como conselheiro do príncipe regente, teve papel central na articulação da Independência do Brasil, proclamada em 1822.
Após uma série de desentendimentos com Dom Pedro I, foi exonerado em 1823 e acabou exilado na Europa. Retornou anos depois para assumir o cargo de tutor de Dom Pedro II durante a infância do imperador.
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José Bonifácio faleceu em 6 de abril de 1838, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.