Cotidiano

Suposto artefato alienígena disfarçado de cometa intriga os cientistas

Estudo recente trouxe detalhes incomuns para o corpo celeste e revelou uma nuvem de poeira e gás ao redor do seu núcleo

Márcio Ribeiro, de Peruíbe para o Diário do Litoral

Publicado em 12/09/2025 às 09:05

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Cientistas estão empolgados porque esse cometa pode ser o mais antigo já observado até hoje / Divulgação/NASA

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O cometa interestelar 3I/ATLAS está intrigando os cientistas e mexendo com o imaginário popular em todo o mundo, principalmente por conta das descobertas que ele revela e por vir de uma região fora do nosso sistema solar, gerando a pergunta: O que ele poderia trazer das regiões extrassolares?

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Um artigo científico foi publicado afirmando que o objeto interestelar poderia ser um artefato alienígena disfarçado de cometa e potencialmente hostil. A comunidade científica logo rejeitou o estudo, considerando-o um desrespeito ao método científico, visto que ele nem foi revisado por pares.

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Agora, um estudo recente revelou detalhes incomuns para um cometa, como uma nuvem de poeira e gás ao redor do seu núcleo (coma), dominada por dióxido de carbono (CO).

A pesquisa, baseada nas observações do Telescópio Espacial James Webb (JWST), e ainda não revisada por pares, apontou que a coma do 3I/ATLAS contém aproximadamente oito vezes mais dióxido de carbono do que água, o que ultrapassa em mais de seis vezes o limite de variação esperado.

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O James Webb foi chamado a observar o raro objeto interestelar e estimou que o cometa possui um núcleo sólido entre 320 metros e 5,6 quilômetros de diâmetro, com uma atividade de emissão de água (OH) detectada a distâncias superiores a 3 unidades astronômicas do Sol (450 milhões de km). Além disso, foi confirmada a procedência extrassolar do 3I/ATLAS.

Os cientistas estão empolgados porque esse cometa pode ser o mais antigo já observado até hoje. Segundo estimativas, o visitante pode ser mais velho que o sistema solar, ou seja, pode ter mais de sete bilhões de anos. A anomalia sugere temperaturas e processos de formação planetária diferentes, além de uma composição química distinta no seu sistema de origem.

O cometa passa perto do Sol em outubro e os pesquisadores estão correndo contra o tempo para extrair o máximo de informações sobre esse visitante que pode nunca mais ser visto novamente. Ele viaja a uma velocidade superior a 210 mil km/h.

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O canal Space Today fez um vídeo explicando um pouco mais sobre o corpo celeste:

 

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