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Cotidiano

Sindicato alerta para falta de estrutura em São Vicente

Entidade relata atraso salarial e falta de medicamentos em prontos-socorros

Publicado em 04/06/2015 às 10:38

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Na última terça-feira (02), o Diário do Litoral acompanhou o drama de pacientes do Hospital Municipal de São Vicente, o antigo Crei, que aguardavam mais de seis horas para serem atendidos na unidade. A longa espera foi motivada por um suposto rodízio proposto por médicos, devido a atrasos no pagamento do complemento salarial da categoria.   

O presidente do Sindicato dos Médicos de Santos e Região, Álvaro Norberto Valentim, disse desconhecer o ‘esquema especial’ no Hospital Municipal, porém confirmou a demora do pagamento do abono. A entidade pretende se reunir com a secretária da Saúde de São Vicente, Mônica Palma, para discutir este e outros problemas enfrentados pelos médicos no Município.

“O atraso no pagamento do complemento é apenas um dos itens da extensa pauta que vamos discutir com a secretária. Vamos falar sobre Plano de Cargos e Carreiras, salários, falta de estrutura nas unidades de saúde. A nossa pauta é a saúde pública do Município”, disse Valentim.

Rodízio em atendimento provocou longa espera (Foto: Matheus Tagé/DL)

Segundo o presidente da entidade, o complemento salarial é destinado aos médicos concursados. Os atrasos no pagamento do abono são constantes. “Os profissionais concursados recebem um salário mais baixo que os contratados por regimes diferenciados como contratação emergencial e Mais Médicos. O complemento foi uma forma de amenizar essa diferença. Com o salário baixo, sem esse abono, o profissional não consegue suprir as necessidades básicas familiares. Todo mês atrasa”, afirmou.

Valentim destacou a falta de estrutura em algumas unidades. “A situação da saúde pública está difícil. Existem problemas na estrutura física e também de falta de medicamentos e equipamentos. Para você ter uma ideia, uma colega nos ligou informando que havia apenas uma ampola de Diazerpam no pronto-socorro. Precisamos conversar com a secretaria para ver o que está acontecendo e ter uma resposta”.

A entidade já havia solicitado reunião com a Secretaria da Saúde, mas não obteve retorno. “Agora protocolamos um ofício no gabinete e esperamos o agendamento. Dependendo do que ouvirmos, vamos até o prefeito”, afirmou o presidente do sindicato.

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