04 de Outubro de 2024 • 04:47
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, avaliou hoje (25) como "genocídio" o fato de as autoridades ucranianas proibirem o fornecimento de gás às regiões rebeldes do Leste da Ucrânia.mo "um genocídio".
"Não basta a fome e a OSCE [Organização para a Segurança e Cooperação na Europa] ter constatado uma catástrofe humanitária na zona, ainda cortam o gás (...) isso já parece um genocídio", afirmou Putin, durante entrevista de imprensa com o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades.
"Aparentemente, alguns responsáveis da atual Ucrânia ignoram o que são questões humanitárias e o humanismo", acrescentou Putin. Acrescentou que aproximadamente quatro 4 milhões de pessoas vivem nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, no Leste ucraniano.
Semana passada, a companhia produtora de gás russa Gazprom começou a fornecer diretamente às zonas sob controle dos rebeldes, alegando que o governo ucraniano tinha suspendido o fornecimento.
Para a Rússia, as entregas de gás fazem parte do contrato concluído em outubro entre a Gazprom e o grupo ucraniano Naftogaz e devem ser pagas pela Ucrânia. A companhia ucraniana não aceita esta posição, explicando não ter qualquer meio de controle ou utilização sobre o volume do gás fornecido.
A Ucrânia também recusa qualquer nova aquisição de gás, além das que já foram feitas. Conforme Putin, o volume adquirido será suficiente apenas para os próximos "três ou quatro" dias.
O acordo provisório, assinado em outubro para resolver o conflito do gás entre os governos russo e ucraniano, prevê que a Ucrânia pague antecipadamente qualquer volume consumido. Uma vez que a última compra esteja esgotada, as entregas russas de gás serão suspensas.
Putin disse esperar que "tais medidas extremas não sejam aplicadas e que o fornecimento de gás não seja interrompido".
Os acordos de Minsk, de 12 de fevereiro, determinam que as autoridades ucranianas devem restabelecer a economia das regiões rebeldes do Leste do país. "Elas devem garantir o aprovisionamento em recursos energéticos das regiões", concluiu o presidente russo.
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