06 de Outubro de 2024 • 09:32
Além de uma brecha na a agenda do governador Geraldo Alckmin (PSDB), os moradores e turistas de Guarujá estão na dependência do Corpo de Bombeiros para, finalmente, assistir a reinauguração do Teatro Procópio Ferreira. O equipamento, que estava tudo certo para ser entregue na primeira quinzena deste ano, ainda aguarda a liberação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Segundo apurado extraoficialmente – os Bombeiros e a Prefeitura não confirmam – houve problemas relacionados à caixa d´água e às instalações dos equipamentos de som. No entanto, a Secretaria de Infraestrutura e Obras de Guarujá informa que já realizou as adequações solicitadas pelo Corpo de Bombeiros e aguarda a vistoria para liberação do AVCB e a Secretaria de Cultura ressalta que espera a vinda do governador para realizar a inauguração do espaço, porém, sem data definida.
A prefeita pretende homenagear artistas na inauguração, como Wega Nery e Procópio Ferreira, por intermédio de seus familiares. O teatro está totalmente acessível, com barras e rampas e dois elevadores – um para o palco (reformulado) e outro para a plateia, que contará com 355 lugares. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) também já estava sendo providenciado.
Houve intervenções no foyer (área externa do auditório), no sistema de acústica e as redes elétrica, hidráulica e telefonia. Ao invés de apenas dois, agora são quatro camarins. A obra também inclui reforma de telhado, forro e assoalho do prédio.
O novo Teatro Procópio Ferreira contará com uma cafeteria (em fase de licitação) e uma biblioteca de arte, cujo acervo já está sendo providenciado. O Sistema de ar-condicionado é todo novo e os banheiros estão todos adaptados, acompanhando a acessibilidade de todo o equipamento. A Galeria de Arte Wega Neri contará com 130 metros quadrados para exposições. A restauração e as reformas do teatro ficaram por conta da arquiteta Patrícia Lima, que é diretora do Patrimônio Histórico da Cidade.
Década de 70
Inaugurado em 15 de dezembro de 1979, o principal equipamento cultural da Cidade estava fora de cena desde 2011. A obra foi orçada em R$ 1,7 milhão e já previa acesso de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida ao auditório. Essa foi a primeira grande interferência na estrutura física do teatro desde a sua construção. O projeto original foi assinado pelo arquiteto César Galha Bergstrom Lourenço. O equipamento foi construído na gestão do prefeito Jaime Daige.
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