Preço dos pedágios sobem em julho nas rodovias do Vale do Paraíba

Motoristas que circulam pelo Vale do Paraíba devem se preparar para um novo reajuste nas tarifas de pedágio a partir da zero hora do dia 1º de julho de 2025. O aumento médio será de 5,3723%, conforme a variação do IPCA acumulada entre julho de 2024 e junho de 2025. 

A atualização dos preços impacta importantes rodovias da região, como a Carvalho Pinto, Ayrton Senna, Tamoios e Dom Pedro I.

Autorizado pela Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo), o reajuste vale para concessões administradas por operadoras como Ecopistas, Concessionária Tamoios e Rota das Bandeiras. 

O objetivo da correção anual é manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos e garantir a manutenção dos serviços prestados.

Novas tarifas por praça

Veja como ficam os novos valores nas principais praças da região:

Rodovia Carvalho Pinto (Ecopistas)

Caçapava: de R$ 5,20 para R$ 5,50

São José dos Campos: de R$ 5,10 para R$ 5,40

Rodovia Ayrton Senna (Ecopistas)

Guararema: de R$ 5,10 para R$ 5,40

Itaquaquecetuba: de R$ 5,40 para R$ 5,50

Rodovia dos Tamoios (Concessionária Tamoios)

Jambeiro: R$ 5,80

Paraibuna: R$ 12,30

Free Flow em Caraguatatuba: R$ 5,50

Rodovia D. Pedro I (Rota das Bandeiras)

Igaratá: de R$ 12,70 para R$ 13,30

Atibaia: de R$ 10,10 para R$ 10,60

Itatiba: de R$ 14,60 para R$ 15,30

Impacto nas viagens mais comuns

Os novos preços vão afetar diretamente quem se desloca entre cidades da região ou realiza viagens ao Litoral Norte e à capital. Confira alguns exemplos de trajetos:

De Jacareí a Campinas: de R$ 37,40 para R$ 39,20

De São José dos Campos a Caraguatatuba: de R$ 17,20 para R$ 18,10

De São José dos Campos a São Sebastião (com Free Flow): de R$ 22,40 para R$ 23,60

De Taubaté a São Paulo: de R$ 20,80 para R$ 21,80

Ajuste anual

O reajuste anual está previsto em contrato e é calculado com base na inflação oficial, medida pelo IBGE. Embora o percentual não seja elevado, os valores atualizados exigem atenção e planejamento por parte de motoristas particulares e profissionais que utilizam as vias com frequência. 

Com um grande volume de veículos circulando entre cidades do Vale, do Litoral Norte e da capital, o impacto no bolso será inevitável a partir de julho.