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Cotidiano

Praia Grande terá usina para reciclar todo o lixo da Cidade

O projeto está em fase de conclusão na Secretaria de Meio Ambiente. Área de transbordo, no Bairro Glória, funcionará em outro local

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 04/03/2013 às 14:50

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A Prefeitura Praia Grande vai criar uma usina para reciclar todo o lixo da Cidade, incluindo o doméstico e produtos como restos da construção civil, pneus e outros. O local ficará afastado do espaço urbano e será denominado “Central Verde”. O projeto está em fase de conclusão na Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e visa evitar danos ao meio ambiente. Atualmente, todo o material coletado nas residências é enviado para um aterro sanitário, em Santos. Já resíduos, como entulhos, são descartados de forma irregular no Município.

Com a Central Verde, a atual área de transbordo (antigo aterro sanitário), no Bairro Glória, vai se transformar em um centro de lazer, com uma moderna urbanização do canal que margeia o local.

Segundo secretário de Meio Ambiente, Eduardo Xavier, o projeto vai ao encontro das metas estabelecidas pelo Governo Federal, de acordo com a lei número 12.305/2010, que prevê um limite de até quatro anos para que os municípios busquem formas de reciclar seu lixo. “As medidas também integram o Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Fizemos uma análise de possíveis locais que possam receber a Central Verde, junto com as secretarias de Obras Públicas, de Planejamento e de Serviços Urbanos. Depois, o Município buscará o licenciamento ambiental do local”, disse.

Uma das áreas que dispõe de condições ideais para a implantação da Central Verde está localizada na zona industrial da Cidade, às margens da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega.

Desafio

Resíduos sólidos gerados pela construção civil, principalmente pelos pequenos geradores, são problemas enfrentados em diversos bairros do Município diariamente. Atualmente, grande parte desses materiais são jogados de forma irregular em terrenos baldios. “O crescimento acelerado de Praia Grande tem um impacto significativo na construção civil. O volume de resíduos também aumenta. Precisamos nos antecipar para livrarmos o meio ambiente e a população das consequências do problema”, destacou Xavier.

Além de receber a coleta de lixo domiciliar, o equipamento praia-grandense contará com espaços específicos para o trabalho com todos os tipos de materiais (entulho, lixo orgânico, garrafas pet, pneus, madeira e outros resíduos), que terão a destinação correta e embasada nas diretrizes ambientais.

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