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Cotidiano

Polícia Federal faz operação de combate à pornografia infantil

Os policiais chegaram às pessoas suspeitas monitorando o compartilhamento do material e após conseguirem a quebra do Protocolo da Internet

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/05/2015 às 17:55

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A Polícia Federal iniciou hoje (20) uma operação para combater a divulgação de pornografia infantil por meio da internet. Batizada de Operação Araceli, a ação da PF está sendo promovida em dez estados e no Distrito Federal. Os policiais cumprem mandatos de busca e apreensão de equipamentos eletrônicos. Os crimes investigados são armazenamento e divulgação de imagens e vídeos com pornografia infantil.

Os policiais chegaram às pessoas suspeitas monitorando o compartilhamento do material e após conseguirem a quebra do Protocolo da Internet (IP, número que identifica o computador conectado à rede).

“É uma grande operação de combate à pornografia infantil, conduzida em diferentes estados. E hoje, houve uma convergência entre as diferentes superintendências, em virtude do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes [lembrado no dia 18 de maio] para que a data se torne emblemática no combate à pedofilia”, disse o delegado responsável pela operação no Rio Grande do Norte, Rubens França.

No estado, foram cumpridos 12 mandatos de busca e apreensão e três pessoas foram presas em flagrante por posse de material de pornografia infantil. No Ceará, dois suspeitos foram presos por compartilhar e armazenar pornografia infantil.

A Polícia Federal iniciou uma operação para combater a divulgação de pornografia infantil (Foto: Divulgação)

Em uma casa no Rio Grande do Sul foram apreendidos quatro computadores e dois HDs externos, nos quais havia arquivos com conteúdo pornográfico infantil. Um dos notebooks transmitia e recebia material pornográfico. O responsável não foi localizado em casa, nem em seu local de trabalho e está sendo procurado pela polícia.

A Operação Araceli - que recebeu o nome em alusão à menina Araceli Cabrera Sanchez Crespo, assassinada no dia 18 de maio de 1973, em Vitória, tendo o seu corpo encontrado seis dias depois do desaparecimento, com marcas de violência, abuso sexual e carbonizado - ocorre em Alagoas, Goiás, Pernambuco, Roraima, Santa Catarina, no Rio Grande do Norte, Ceará, Amazonas, Acre, Rio Grande do Sul e também no Distrito Federal.

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