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Cotidiano

Padrasto e mãe de Joaquim são presos

A psicóloga Natália Ponte e o técnico em informática Guilherme Longo devem permanecer detidos por 30 dias. O corpo do menino foi encontrado no domingo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/11/2013 às 11:01

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A mãe e o padrasto de Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, que desapareceu na terça-feira passada em Ribeirão Preto, 5, no interior de São Paulo, foram presos na cidade na noite desse domingo, 10, por decisão da Justiça. A psicóloga Natália Ponte e o técnico em informática Guilherme Longo devem permanecer detidos por 30 dias.

O corpo do menino foi encontrado no domingo, boiando no Rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo. O dono de um rancho avistou o corpo por volta das 11h30 e acionou a polícia.

Exames preliminares feitos por peritos do posto do Instituto Médico-Legal (IML) de Barretos apontaram que não havia água nos pulmões da criança. Isso afasta a hipótese de afogamento. Para os legistas, Joaquim morreu antes de ser jogado no córrego que deságua no Rio Pardo.

Em matéria do programa Fantástico, da TV Globo, na noite de domingo, o padrasto demonstrou frieza ao saber que o corpo foi encontrado. "Foi reconhecido? Maravilha. A gente vai dar uma ligada para os advogados para ver o que está acontecendo."

Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, desapareceu na terça-feira passada em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução)

Policiais e os peritos criminais que investigam o caso já trabalham com a tese de que ele foi vítima de uma agressão, de algum tipo de violência ou até mesmo de envenenamento. "A hipótese de que ele teria sido morto e jogado no rio foi confirmada, mas ainda é preciso saber o que o matou", disse o delegado João Osinski Júnior, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-3).

Entenda

Joaquim desapareceu de casa na madrugada da terça-feira, 5. A mãe do garoto disse que a última pessoa a ter contato com o filho foi Guilherme, que é usuário de drogas e admitiu ter saído naquela noite para comprar cocaína. Ele negou ter agredido o menino. A Polícia Civil e o Ministério Público já admitiam a possibilidade de que Joaquim não fosse encontrado com vida.

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