08 de Maio de 2024 • 03:42
Cotidiano
Segundo o ministro da Saúde por mais que o País tenha avançado no combate ao vírus, os números mostram que o país não pode ficar quieto e parar de conversar com os mais jovens
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou neste domingo (1º) que o Brasil voltou a liderar o ranking mundial no tratamento da Aids. "Somos exemplo mundial. Se não vencermos o preconceito, não há remédio que cure a Aids", disse, durante cerimônia alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a doença, no Rio de Janeiro. Segundo ele, por mais que o País tenha avançado no combate ao vírus, os números mostram que o Brasil não pode ficar quieto e parar de conversar com os mais jovens. "Nova geração de jovens não viu nossos ídolos morrendo de Aids. Por isso precisamos reforçar a mensagem a eles", disse.
O Ministério de Saúde anunciou neste domingo (1º) mudanças no atendimento a pessoas portadoras do HIV. A partir de agora, assim que for diagnosticada a doença, a pessoa receberá o tratamento imediato pela rede pública. O objetivo da medida é reduzir as possibilidades de transmissão e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente, que será tratado com antirretrovirais, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, também presente ao evento.
De acordo com Barbosa, o tratamento reduz a carga viral e diminui a propagação do HIV. A estimativa é incluir mais 100 mil pessoas no tratamento, em 2014, com a mudança de protocolo. Desde o início da oferta de antirretrovirais pelo sistema de saúde, há 17 anos, 313 mil pessoas foram atendidas. "Esse novo protocolo clínico mudará a história da epidemia da Aids no Brasil", disse o secretário, sobre a mudança no tratamento.
Segundo Padilha, vencer o estigma é o desafio mais importante na luta contra a Aids. "As pessoas não podem ter vergonha de fazer o teste. Quanto mais cedo a pessoa descobre que está infectada, pode melhorar a qualidade de vida e diminuir o risco de transmissão", disse, reforçando que apenas com um furo no dedo é possível identificar a contaminação ou não pela doença. O teste dura cerca de 30 minutos. Segundo o ministro, cerca de metade dos novos casos de infecção pelo vírus HIV atinge jovens gays do sexo masculino.
O Ministério da Saúde também informou que está adotando como teste o 3 em 1, no Rio Grande do Sul (RS) e no Amazonas (AM): são três remédios diferentes para Aids em um só comprimido. Os medicamentos antirretrovirais passarão a ser usados no País para prevenir a infecção pelo HIV.
O governo também anunciou que começa a estudar a ampliação da profilaxia contra a doença na rede básica de saúde. A meta é oferecer medicamento de prevenção, que deve ser tomado em 72 horas após a provável exposição ao HIV.
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