Oposição conseguiu dar um grande passo para o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal / Marcelo Camargo/Agência Brasil
Continua depois da publicidade
A oposição deu um grande passo para conseguir um possível pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram coletadas 41 assinaturas de senadores, sendo a última feita pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE), que assinou o documento nesta quinta-feira (7).
Com isso, os líderes da oposição anunciaram, nesta manhã, o fim da obstrução aos trabalhos do Senado e da ocupação da Mesa Diretora.
Continua depois da publicidade
A partir deste ponto, os parlamentares da oposição vão pressionar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a iniciar o processo de impeachment de Moraes. A decisão final caberá a ele.
Caso Alcolumbre aceite dar andamento ao processo, para que ele aconteça de fato, serão necessários os votos de 54 senadores, do total de 81.
Continua depois da publicidade
Em entrevista coletiva, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) definiu o cenário como "um momento histórico" e afirmou que "Alexandre de Moraes precisa voltar a ter limites".
O político declarou que esteve com o ex-presidente da República na última quarta-feira (6). "Quando uma pessoa inocente passa por isso, precisa ser muito firme. Ele se mostrou muito forte. A gente sai fortalecido pela força dele", completou.
O banco francês BNP Paribas foi multado em US$ 8,9 bilhões em 2014 por desrespeitar sanções impostas pelos Estados Unidos a países como Cuba, Irã e Sudão.
Continua depois da publicidade
A medida foi aplicada com base na chamada Lei Magnitsky, a mesma que agora respalda as punições dos EUA contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
A punição ao BNP Paribas se refere a transações realizadas entre 2004 e 2012, que somaram cerca de US$ 30 bilhões.