08 de Maio de 2024 • 17:46
A areia que preenche os sacos é levada por uma tubulação / Divulgação/PMS
O segundo bag da barreira submersa para minimizar a erosão e os danos causados pelas ressacas na Ponta da Praia foi instalado e enchido ontem com areia da praia. As informações são da Prefeitura de Santos.
De acordo com a Administração Municipal, no último domingo (18), funcionários da empresa Submar, que está executando a obra, transportaram e instalaram o tapete para a colocação do bag. Da areia, no trecho entre o Canal 6 e o Aquário, ele foi levado pelo o mar até a altura da Rua Afonso Celso de Paula Lima.
Depois de posicionado, os minibags que ficam na lateral da estrutura foram preenchidos com areia.
Os tapetes ficarão embaixo dos 49 bags que formarão a estrutura em “L” com 275 metros em uma parte e 240 metros em outra.
A areia que preenche os sacos é levada por uma tubulação. O material é bombeado com o auxílio de uma draga. Cerca de 7 mil metros cúbicos de areia serão utilizados na obra, que custará R$ 2,9 milhões, recurso liberado pelo Ministério Público Estadual para a Prefeitura e que é resultado de multa ambiental por acidente ocorrido no Porto de Santos.
Primeiro bag
O primeiro bag do projeto piloto para minimizar a erosão e os danos da ressaca na Ponta da Praia foi instalado na manhã de sábado (17).
De acordo com o secretário de desenvolvimento urbano, Júlio Eduardo dos Santos, a previsão é de que as obras sejam finalizadas na primeira quinzena de março.
“Ontem (sexta-feira) foi colocado o primeiro tapete de 25 metros de comprimento e 12 de largura, com dois minibags laterais. Em cima dele, a equipe, formada por diversos profissionais, iniciou colocação do bag, que depois de preenchido com areia pesará 300 toneladas”, explicou. Uma draga e um sistema de tubulações estão sendo utilizados para encher os sacos.
A barreira será formada por duas estruturas: a primeira a partir da mureta da praia (altura da Rua Afonso Celso de Paula Lima, na Ponta da Praia), que segue mar adentro por 275 metros e por onde foram iniciados os trabalhos. E a segunda, paralela à praia, com 240 metros de extensão.
Funcionamento
Após o trabalho concluído, a estrutura paralela à praia servirá para diminuir a energias das ondas. A outra vai servir para minimizar o processo erosivo, ajudando a armazenar areia no local.
O projeto piloto da Ponta da Praia é embasado em nota técnica desenvolvida pelos professores Tiago Zenker Gireli e Patrícia Dalsoglio Garcia, da Unicamp. A ação também servirá para ampliar a base de dados e propor solução definitiva para conter o acentuado processo erosivo daquele trecho da orla.
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