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Obama descarta intervenção militar imediata na Síria

"Não quero colocar o carro na frente dos bois", disse Obama, em declaração à imprensa na Casa Branca

Publicado em 29/08/2014 às 11:48

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nessa quinta-feira (28) uma intervenção militar imediata para conter a ação do Estado Islâmico (EI) - grupo extremista mulçumano - em território sírio. Ele disse que ainda está "construindo uma estratégia mais ampla" para conter a ação do braço do grupo que atua na Síria. "Não quero colocar o carro na frente dos bois", disse Obama, em declaração à imprensa na Casa Branca.

O assunto foi abordado durante a entrevista, dois dias depois de a imprensa americana ter anunciado que era iminente a autorização de voos de reconhecimento dos Estados Unidos sobre o território sírio.

O jornal  The New York Times e a rede de TV CNN informaram ter ouvido fontes do Departamento de Defesa do país sobre o uso de drones e outros aviões especiais para sobrevoos no território sírio "a qualquer momento".

Barack Obama, descartou nessa quinta-feira (28) uma intervenção militar imediata para conter a ação do Estado Islâmico (Foto: Associated Press)

Na conversa com os jornalistas, que ocorreu depois de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca, Obama reforçou que enviará o secretário de Estado, John Kerry, na próxima semana, à região, para identificar possíveis "parceiros regionais" a fim de combater a ação do EI, chamado por ele de "câncer".

O presidente acrescentou que pretende formar um tipo de coalizão para traçar estratégias militares, políticas e econômicas de longo prazo. O EI tem forte presença em território sírio e apoia a oposição ao governo de Bashar Al Assad. Obama também ressaltou que será preciso consultar o Congresso dos Estados Unidos porque uma estratégia do porte "necessário" poderá ter custos financeiros.

Internamente, o bombardeio militar ao Norte do Iraque para combater o EI é alvo de manifestações de apoio e desacordo da opinião pública. O tema é um dos que polarizam os republicanos e democratas, no momento em que o país se prepara para as eleições legislativas em novembro.

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