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Cotidiano

Movimento de protesto contra a Copa em BH foi fraco

Pelas redes sociais, mais de 4.500 pessoas haviam confirmado presença na manifestação do "Não vai ter Copa BH"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 12/06/2014 às 15:24

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Marcado para a manhã desta quinta-feira, 12, o movimento "Não vai ter Copa BH" não conseguiu reunir adeptos. Na Praça Sete, no Centro da capital mineira, sob um forte esquema policial, o que se viu foi um grupo com cerca de 350 integrantes do "Movimento Luta Popular". Pelas redes sociais, mais de 4.500 pessoas haviam confirmado presença na manifestação do "Não vai ter Copa BH".

Pelas redes sociais, o "Não vai ter Copa" pergunta aos internautas se eles "querem ver a mudança?", se "querem mudar?". Os autores do movimento convidam os internautas a sair "de seu conforto" a "sacrificar seu presente em troca do futuro". Segundo eles, com os protestos nas ruas "todos sairão vitoriosos nessa luta que um dia terá um fim".

De acordo com um dos líderes do "Movimento Luta Popular", Roberto Verônica, os manifestantes exigem moradia, saúde e obras de saneamento. Eles fazem parte de uma ocupação, localizada em um terreno em Contagem, na Grande Belo Horizonte. "Queremos um posicionamento da Prefeitura de Contagem. A presidente Dilma Rousseff nos prometeu a construção de casas para as 1.200 famílias da ocupação", disse, confirmando que assistirá à abertura da Copa entre Brasil e Croácia.

Fora o pequeno grupo reunido na Praça Sete, o que se viu em Belo Horizonte foram ruas tranquilas, com pouco trânsito, e muita gente vestida com as cores verde e amarela. Para quem circulava pelas avenidas Antônio Carlos e Catalão, principais corredores de acesso ao Mineirão e que receberam a maior parte dos protestos no ano passado, o clima era de tranquilidade, apesar do aspecto de guerra.

Todas as concessionárias de veículos, praticamente todas as agências bancárias e vários postos de combustível das vias foram cobertos com contêineres empilhados, folhas metálicas e arame farpado circular. Sobre as proteções, várias faixas de "Estamos funcionando normalmente". "A gente tem de se precaver. Nunca se sabe. No ano passado, os prejuízos foram grandes", lembrou um gerente de um posto de combustível, que preferiu não ter o nome revelado.

Em muitas estações do recém-inaugurado sistema de BRT (corredores exclusivos de ônibus), o policiamento foi reforçado pela Polícia Militar e Guarda Municipal. Dezenas de viaturas da PM Rural também circulam pela cidade, com um adesivo de "Batalhão Copa". A polícia montada reforçou o patrulhamento no Centro da cidade, em especial na Praça Sete.

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