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"Acredito que é preciso reconhecer que esta gente não fez atentados com explosivos contra a infraestrutura (energética), nem ataques diretos contra a força pública, desde o momento que falaram de cessar-fogo unilateral", indicou Pinzón a jornalistas en uma aparição pública em Bogotá.
Mas ele alertou que isso não significa que tenham deixado de "extorquir ou tenham abandonado o negócio de narcotráfico, que tenham deixado o negócio de mineração criminosa ou que tenham deixado o recrutamento de crianças".
Em meados de dezembro, as Farc anunciaram, como um gesto de paz, em Cuba, que começaram um cessar-fogo unilateral e indefinido.
A proposta dos insurgentes foi bem recebida pelo governo do presidente Juan Manuel Santos, mas com a ressalva de que as Forças Armadas e a polícia não poderiam deixar a obrigação constitucional de enfrentar a criminalidade.
O compromisso de cessar-fogo unilateral e indefinido das Farc foi verificado e confirmado por instituições oficiais, como a Defensoria Pública, que na Colômbia tem como objetivo lutar pela defesa dos direitos humanos.
Desde o final de 2012, a administração de Santos e as Farc tem conduzido em Cuba um processo de negociação para tentar acabar com mais de 50 anos de confrontos.