26 de Abril de 2024 • 04:17
Cotidiano
Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada hoje (9) mostrou que 65% dos entrevistados em todo o país dizem apoiar a adoção imediata do racionamento de energia
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (9) que o governo não terá problema para promover uma campanha de racionalização do consumo de energia elétrica, se isso for necessário em função falta de chuva. Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada hoje (9) mostrou que 65% dos entrevistados em todo o país dizem apoiar a adoção imediata do racionamento de energia.
“Se tivermos a necessidade, em função de ritmo hidrológico, não teremos nenhum problema em fazê-lo. Mas continuamos trabalhando firme para termos alternativa de energia vinda do Norte, do Sul e Sudeste para podermos abastecer a nossa ponta de carga [suprir necessidade no horário de maior consumo]”, disse o ministro.
Ele adiantou que técnicos do governo federal vão analisar amanhã (10) a possibilidade da prorrogação do horário de verão. Segundo o ministro, uma reunião para decidir o tema está marcada para quinta-feira (12), mas o governo recebeu estudos adicionais e avaliará os efeitos que a medida poderá ter para a economia de energia.
“Não há definição, estamos analisando os efeitos que isso pode ter do ponto de vista da economia de ponta de carga, já que do ponto de vista energético meio que se anula neste período de março a abril”, disse Braga. O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e acabaria no dia 22 de fevereiro.
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