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Cotidiano

Maria Antonieta: “Sabemos que podemos fazer muito mais”

A prefeita de Guarujá falou sobre a nova fase do Governo e a possibilidade da Cidade receber uma seleção na Copa do Mundo de 2014

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 30/06/2013 às 17:08

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Guarujá comemora 79 anos de emancipação político-administrativa neste domingo (30), com diversas atividades. A Prefeita Maria Antonieta de Brito concedeu entrevista a Reportagem do Diário do Litoral para falar sobre a nova fase do Governo e a possibilidade da Cidade receber uma seleção na Copa do Mundo de 2014.

- Quais principais investimentos da Administração Municipal?

- A maior alteração em relação aos investimentos de 2013 está na mudança de foco para aplicação dos recursos. A diretriz estratégica está voltada para geração de emprego e renda, a partir do aumento do percentual investido em áreas como Turismo, Esporte e Lazer, Planejamento e Desenvolvimento Econômico. Outra preocupação é cuidar do presente, a partir de um aumento substancial no percentual do orçamento investido em assistência social.

- O que o morador de Guarujá pode esperar, efetivamente da Prefeitura, para melhorar, de fato, sua vida?

- Estamos focando fortemente na preparação da Cidade para os programas habitacionais que estão em curso com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com o Governo do Estado e com o Federal, na redução das desigualdades, preparando a Guarujá e Vicente de Carvalho para esse novo momento com o aeroporto, com o desenvolvimento do pré-sal, fortalecendo o comércio e o turismo da nossa Cidade e organizando a atividade portuária e retroportuária. Estas são as nossas grandes prioridades, além de dar continuidade a todo o processo de investimento em saúde, educação, nos programas de segurança, infraestrutura, porque há muito a ser feito. Nós fizemos bastante, mas sabemos que podemos fazer muito mais e transformar Guarujá em uma cidade de mais oportunidades.

A Prefeita Maria Antonieta de Brito concedeu entrevista a Reportagem do Diário do Litoral (Foto: Matheus Tagé/DL)

- Quais as chances reais que a Prefeitura trabalha para receber uma seleção na Copa de 2014? Quais as seleções que já visitaram a Cidade? Como está a sequência dos contatos?

– Primeiramente precisamos lembrar que a Copa do Mundo para o Guarujá é uma oportunidade estratégica para tornar a Cidade em um excelente pólo esportivo, que é o Estádio Antonio Fernandes, que ficará a disposição da população após esse grande evento. As chances são muitas. Guarujá se preparou desde o inicio, preparou projetos, apresentou e conquistou os recursos, tanto do Governo do Estado, quanto do Ministério do Esporte. Ao todo são R$16,5 milhões de investimentos especificamente para as cidades que pleiteiam e com condições de sub-sediar a Copa de 2014. O Ministério do Esporte destinou R$ 4,5 milhões para equipamentos esportivos e operacionais do Estádio Municipal Antônio Fernandes. Enquanto, à reforma física do Estádio Municipal, será custeado pelo Governo do Estado, por meio do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), são R$12 milhões.

A proposta é, além de reformar o Estádio, dar acessibilidade e reformar seu entorno, proporcionando mais qualidade a quem for utilizá-lo. Apresentamos nosso projeto junto ao Ministério, que possui verba para as chamadas Cidades-Base, e assim conquistamos muito mais melhorarias para o Estádio Antônio Fernandes. Oito delegações visitaram Guarujá: Alemanha, Estados Unidos, Bélgica, Suécia, Coréia do Sul, Inglaterra, Rússia e Suíça, sendo que esta última esteve duas vezes na Cidade.

- Guarujá foi uma das primeiras cidades da Baixada Santista a reduzir a tarifa de transporte. O que a Prefeitura poderá fazer para manter o atual preço?

- A Administração vai manter os trabalhos que a Comissão da Rede de Transporte de Guarujá (RTG) já vem promovendo, fiscalizando e acompanhando as planilhas e o todo o transporte coletivo. Vamos reivindicar junto ao Governo Federal possibilidades de novas desonerações fiscais e tributárias que refletem em redução de custos para a população.

A decisão em reduzir a tarifa foi tomada após a análise emergencial dos relatórios, planilhas, e o impacto de desoneração do pagamento do Programa de Integração Social (PIS), e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Confins) das empresas de transportes coletivo, decorrente da Medida Provisória 617.

E mais, encaminhamos pedido ao senador Lindbergh Farias e à Casa Civil para que seja incluído no Projeto de Lei que dispõe sobre o Reitup – Regime de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros, o transporte coletivo aquaviário, tais como barcas, catraias e balsa. A inclusão do termo aquaviário na lei que beneficia o transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário de passageiros, permitirá que o Poder Público possa tomar medidas similares, em relação as tarifas do transporte Aquaviário.

- A área de Infraestrutura, como pavimentação e outros itens, é historicamente uma das mais carentes no Município. Até o final de seu segundo mandato há um cronograma de atividades por bairro? Como estrategicamente a Administração lida com esse tema?

- As secretarias de Planejamento, Infraestrutura e Serviços Públicos têm mapeado todas as necessidades de infraestrutura e manutenção para os bairros e regiões. Alguns desses projetos de pavimentação, repavimentação e drenagem já foram implantados, outros estão em andamento e os que ainda não foram contemplados estamos em fase de captação de recursos.

- A Saúde recebeu recentemente um equipamento regional, do Governo do Estado: o Adolfo Lutz. Já há dados do atendimento nessa unidade?

- O Emilio Ribas em Guarujá passa a integrar a importante estratégia que está transformando a Saúde de toda Região Metropolitana. O governador Alckmin foi visionário, percebeu que Guarujá era o lugar certo para virar referencia em infectologia na região. O Município e a Baixada Santista tem enfrentado quadro de influenzas e dengue, era preciso investir no atendimento para essas doenças. A unidade atenderá a demanda de doenças infectocontagiosas, cujo a ocorrência é comum na Baixada, principalmente por ser uma região portuária. É um excelente investimento estratégico do governo do estado em parceria com Município.

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