X

PANDEMIA

Mais uma subvariante da ômicron é encontrada em circulação em SP, diz Butantan

Segundo o CeVIVAS, a detecção dessa sublinhagem é um indicativo de que ela está em circulação no estado de São Paulo

Da Reportagem

Publicado em 22/11/2022 às 10:44

Atualizado em 22/11/2022 às 11:17

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

A BN.1 foi descrita primeira vez no sistema Pango de linhagens do SARS-CoV-2 na Índia em 28 de julho / Tânia Rego/Agência Brasil

O Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), com sede no Instituto Butantan, identificou uma nova sublinhagem da variante ômicron, a BN.1, pela primeira vez no Brasil. A BN.1 é uma variante derivada da BA.2.75 da ômicron, e foi detectada a partir de uma amostra coletada em 27 de outubro em uma mulher de 38 anos, moradora da cidade de São Paulo.

Segundo a pesquisadora do CeVIVAS, Gabriela Ribeiro, a detecção dessa sublinhagem é um indicativo de que ela está em circulação no estado de São Paulo. Mas, por não ser um exemplo de variante de preocupação – mais transmissível, segundo a Organização Mundial da Saúde –, ela não deve causar grande impacto.

“Essa é uma variante que não é de preocupação, que não está sob monitoramento da OMS e é a primeira vez que ela é encontrada no Brasil. Pode ser que ela se espalhe, mas também pode se manter basal, ou seja, não circulando de maneira significante”, afirma Gabriela. 

A BN.1 foi descrita primeira vez no sistema Pango de linhagens do SARS-CoV-2 na Índia em 28 de julho e atualmente é encontrada principalmente nos Estados Unidos (16% de todas as amostras de BN.1 encontradas no mundo), no Reino Unido (15%), Áustria (14%), Austrália (14%) e Índia (11%).

Na semana passada, o CeVIVAS detectou duas novas sublinhagens da ômicron, XBB.1 e CK.2.1.1, em duas amostras, uma na cidade de São Paulo e a outra em Ribeirão Preto (SP). A amostra de XBB.1 é recombinante entre as sublinhagens BA.2.10.1 e BA.2.75, e foi classificada pela OMS como Variante sob Monitoramento (VUM). Já a amostra de CK.2.1.1 já foi identificada na Alemanha, nos Estados Unidos, na Dinamarca, na Espanha e na Áustria.

Segundo a pesquisadora, essa e as demais variantes que estão circulando no estado demonstram não ter o mesmo potencial das responsáveis pela nova onda de Covid-19 no Brasil e em outros países. “Existem várias novas variantes já descritas que estão circulando no estado de São Paulo, mas sem força suficiente para sobrepor a BQ.1.1”, afirma Gabriela.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Praia Grande

Vila Junina começa nesta sexta-feira em Praia Grande; confira programação

Evento foi pensado para atender a todas as idades

Praia Grande

Justiça condena morador que estacionou barco em condomínio em Praia Grande

Juiz afirmou que a vaga é exclusiva para automóveis

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter