Cotidiano

Junho: cidade do litoral de SP elimina quase 5,5 mil focos de Aedes aegypti

Uma das principais frentes de atuação da UVZ são as visitas domiciliares, realizadas periodicamente, a cada três meses

Igor de Paiva

Publicado em 09/07/2025 às 10:00

Atualizado em 09/07/2025 às 10:02

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Foram eliminados quase 5,5 mil focos do mosquito no município / Divulgação

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A Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau) e da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), promove diversas ações no município com o objetivo de prevenir e controlar os focos do mosquito Aedes aegypti, além de conscientizar a população sobre os possíveis criadouros das larvas

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Uma das principais frentes de atuação da UVZ são as visitas domiciliares, realizadas periodicamente, a cada três meses. O levantamento mais recente do mês de junho mostra que 9.231 imóveis foram vistoriados na cidade.

As ações ocorrem não só em residências, mas também em estabelecimentos comerciais, como lojas, borracharias, ferros-velhos e escolas, com o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs).

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Foram eliminados quase 5,5 mil focos do mosquito no município. Segundo o último levantamento, os recipientes com maior número de larvas encontradas foram latas, plásticos, vasos de plantas e ralos de quintal com acúmulo de água parada.

Vale ressaltar que a Dengue já causou 16 mortes na Baixada Santista em 2025.

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Os bairros com maior incidência de larvas em junho foram: Voturuá, Parque São Vicente, Jóquei Clube e Centro. Nesses locais, as ações de Educação em Saúde e as vistorias são intensificadas. As demais regiões continuam recebendo visitas dos agentes trimestralmente. Também são feitas vistorias recorrentes em escolas e imóveis com grande circulação de possíveis criadouros, como borracharias, pátios de carros, ferros-velhos e supermercados.

Um dado preocupante é que cerca de 40% das residências visitadas recusam a entrada dos agentes, o que compromete as ações de controle.

“Uma dificuldade que temos é com a recusa dos munícipes em receber os nossos agentes. Pedimos a colaboração de todos para conseguirmos realizar nossas ações e dar orientações que vão evitar o surgimento de focos da doença”, destaca a responsável técnica da UVZ, Giselle Ferreira Azevedo Pinto.

A Sesau reforça a importância da colaboração dos moradores, tanto com os cuidados dentro de casa quanto permitindo a entrada dos profissionais treinados para identificar possíveis criadouros do mosquito.

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A fim de reduzir os casos, a principal medida é eliminar os criadouros do mosquito, portanto, a Unidade aconselha:

 Colocar o lixo em sacos plásticos e manter em lixeira fechada;

Remover as folhas, galhos e tudo que possa impedir o escoamento da água nas calhas;

Limpar, semanalmente, as bordas dos ralos com água e sabão, adicionando sal grosso ou cloro. Mantenha o ralo fechado;

Usar pratos justapostos em vasos de plantas;

Lavar semanalmente recipientes com plantas;

Verificar a caixa d’água e o cano sifão (ladrão);

Telar os depósitos de água (bombonas, baldes e caixa d'água não elevada)

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