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Inseto presente em todas as casas do Brasil pode representar risco à saúde humana

Mesmo temidos por humanos, os jack jumpers fazem parte de um ecossistema cheio de adaptações engenhosas

Agência Diário

Publicado em 17/12/2025 às 17:20

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Temidas pelo veneno, as jack jumpers também sustentam relações surpreendentes na natureza /Pexels
Temidas pelo veneno, as jack jumpers também sustentam relações surpreendentes na natureza /Pexels
Nem todo predador foge do perigo: alguns mamíferos simplesmente ignoram o veneno /Pexels
Nem todo predador foge do perigo: alguns mamíferos simplesmente ignoram o veneno /Pexels
Equidnas se alimentam das formigas agressivas como se nada estivesse acontecendo /Pexels
Equidnas se alimentam das formigas agressivas como se nada estivesse acontecendo /Pexels
Há quem sobreviva imitando: uma aranha copia forma e movimento para não ser atacada /Pexels
Há quem sobreviva imitando: uma aranha copia forma e movimento para não ser atacada /Pexels
Camuflagem perfeita pode significar vida ou morte em um ambiente hostil /Pexels
Camuflagem perfeita pode significar vida ou morte em um ambiente hostil /Pexels
Dentro dos ninhos, insetos oportunistas vivem sem serem percebidos /Pexels
Dentro dos ninhos, insetos oportunistas vivem sem serem percebidos /Pexels

Entenda os perigos da formiga-saltadeira / Freepik

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Apesar da fama agressiva, os jack jumpers desempenham papéis importantes na natureza e convivem com outras espécies de maneiras inesperadas. Predadores, imitadores e oportunistas se aproveitam da presença dessas formigas de formas fascinantes.

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De equidnas imunes ao veneno a aranhas que imitam o inseto, a vida próxima aos ninhos é mais complexa do que parece. Aproveite e veja também: Bar no litoral de SP viraliza ao servir farofa exótica e crocante feita com formiga.

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Equidnas: os predadores que ignoram o veneno

Entre os poucos animais que se alimentam de jack jumpers estão os equidnas, que parecem completamente imunes ao veneno. Mesmo diante do comportamento agressivo das formigas, esses mamíferos continuam forrageando sem demonstrar qualquer incômodo, o que intriga pesquisadores.

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Embora ainda faltem estudos específicos sobre a reação dos equidnas, especialistas acreditam que esses animais desenvolveram resistência ao longo da evolução. Eles conseguem se aproximar dos ninhos e capturar as formigas com facilidade, tornando-se importantes controladores naturais da espécie no ambiente selvagem.

Essa relação mostra como o ecossistema encontra formas de equilibrar a presença de espécies potencialmente perigosas, mesmo quando o ser humano considera a convivência difícil.

A aranha que se finge de formiga

Outro exemplo impressionante é uma espécie de aranha que evoluiu para imitar visualmente os jack jumpers. Suas pernas dianteiras lembram as mandíbulas laranja características das formigas, e os movimentos são cuidadosamente replicados para enganar predadores.

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Essa camuflagem não apenas protege a aranha de ataques, como também permite que ela circule perto dos ninhos sem despertar atenção. Apesar da semelhança, a distinção é clara para quem observa de perto: enquanto formigas têm três segmentos corporais, as aranhas possuem apenas dois.

A imitação é uma estratégia valiosa no mundo natural, permitindo que espécies menores convivam com predadores perigosos sem serem detectadas.

Os insetos que vivem dentro do ninho

Surpreendentemente, alguns insetos conseguem viver dentro dos ninhos de jack jumpers sem serem atacados. Um exemplo é um tipo de besouro rove, que se alimenta de formigas mortas dentro da colônia. Como ele não é detectado pelas guardiãs, consegue explorar o ambiente por longos períodos.

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Como esses besouros evitam a agressividade das formigas ainda é um mistério. Especialistas acreditam que eles desenvolveram cheiro ou comportamento que os torna “invisíveis” para a colônia. Trata-se de uma adaptação notável diante de um ambiente tão hostil.

Essas relações incomuns mostram como a biodiversidade encontra meios criativos de coexistir, mesmo nos nichos mais perigosos da natureza.

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