14 de Outubro de 2024 • 07:34
O HSBC liderou o ranking de reclamações do Banco Central em março, segundo levantamento divulgado hoje (15) pelo Banco Central (BC). A segunda colocação ficou com o Bradesco, seguido pelo Santander. O BC levou em consideração as instituições financeiras com mais de dois milhões de clientes.
De acordo com os dados, o HSBC, com 10,27 milhões de clientes, recebeu 98 reclamações consideradas procedentes. Com isso, o índice de reclamações pelo critério do BC ficou em 9,53. A maioria das queixas dos clientes é sobre irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços.
Os correntistas reclamaram também de ofertas ou prestação de informações a respeito de produtos e serviços de forma inadequada.
No caso do Bradesco, que tem 75,26 milhões de clientes, foram registradas 683 reclamações procedentes. O índice de reclamações ficou em 9,07. A principal queixa foi a recusa ou dificuldade de acesso aos canais de atendimento convencionais.
O Santander, com 31,77 milhões de clientes, recebeu 282 reclamações procedentes, alcançando em março índice de reclamações de 8,87. A principal queixa foi débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente.
A Caixa Econômica Federal (CEF), com 75,2 milhões de correntistas, ficou em quarto lugar no ranking do BC. A CEF registrou 657 queixas procedentes, com índice de 8,73, a maioria por “irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços”.
Em quinto lugar, ficou o Banco do Brasil, com índice de 6,02 e 334 registros de reclamações procedentes no período, grande parte motivada por débito de depósitos não autorizados. O banco estatal tem 55,4 milhões de clientes.
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